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Dívida pública atrelada à Selic preocupa mercado

  • gazetadevarginhasi
  • 7 de fev.
  • 1 min de leitura
Reprodução
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A dívida pública brasileira está cada vez mais atrelada à taxa Selic, com a expectativa de que mais da metade dela será vinculada à Selic até o final de 2024, o que não acontecia há 20 anos.


O Tesouro Nacional anunciou um aumento na participação dos títulos pós-fixados, que deve subir de 39,66% para entre 48% e 52% da dívida total. A mudança reflete um cenário de incertezas econômicas, como o fim do ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos e desafios internos, como a deterioração fiscal e o aumento de tensões geopolíticas.

Além disso, o governo busca reduzir a emissão de títulos prefixados devido à preferência de investidores por opções mais seguras, como o Tesouro Selic, dada a volatilidade do mercado e o elevado risco fiscal. Especialistas alertam que essa decisão pode piorar o perfil da dívida pública, aumentando a dependência da Selic e prejudicando o controle da inflação.

Eles afirmam que a política monetária do Banco Central pode ser dificultada, pois investidores com títulos pós-fixados ganham quando os juros sobem, o que pode levar a uma situação em que o controle econômico se torne mais complexo. Embora a medida tenha vantagens no atual cenário, ela tem implicações negativas para o governo, pois a Selic futura é incerta e não há garantia de que a medida trará estabilidade financeira.

O Tesouro Nacional, no entanto, aponta que essa mudança é uma adaptação às circunstâncias econômicas, mas que o perfil da dívida pode impactar as metas de inflação e a política monetária do Banco Central.

Fonte: InfoMoney.

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Gazeta de Varginha

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