Dia Mundial do Chocolate destaca importância do selo de Indicação Geográfica para produtores brasileiros

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Chocolate artesanal com Indicação Geográfica ganha destaque no Dia Mundial do Chocolate.

Celebrado na segunda-feira (7), o Dia Mundial do Chocolate foi marcado por ações de valorização da cadeia produtiva do cacau no Brasil. Produto de alto valor degustativo e presente em receitas e prateleiras ao redor do mundo, o chocolate também é um patrimônio cultural e econômico para diversas regiões brasileiras.

Uma das formas de reconhecimento da qualidade e procedência do produto é o registro de Indicação Geográfica (IG), promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O selo é concedido a produtores localizados em áreas com características específicas de solo, clima, relevo e saber-fazer, que influenciam diretamente na qualidade do chocolate.

Existem dois tipos de IG: a Indicação de Procedência (IP), atribuída a locais reconhecidos como centros tradicionais de produção, e a Denominação de Origem (DO), que atesta que as qualidades do produto são essencialmente ligadas ao território e ao saber local.

Atualmente, o Brasil possui três registros ligados ao setor: a Associação de Indústria e Comércio de Chocolates Caseiros de Gramado (RS), com selo de IP desde 2021, e duas associações produtoras de cacau — a do Sul da Bahia e a de Linhares (ES) — responsáveis por amêndoas de alta qualidade utilizadas na fabricação de chocolate artesanal.

Segundo a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), para conquistar o selo IG, as regiões devem atender critérios como localização geográfica definida, tradição produtiva, características exclusivas e rigor no controle de produção.

Além de garantir autenticidade, o selo IG impulsiona a economia local, fortalece a identidade regional e valoriza o produto frente ao mercado nacional e internacional. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) é o órgão responsável por conceder o registro, com apoio técnico do Mapa para promover o desenvolvimento de produtos agropecuários com potencial de IG.

Fonte: Mapa