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Esquema de corrupção em consórcio de saúde leva a prisões e bloqueio de R$ 4,5 milhões em Piumhi

  • gazetadevarginhasi
  • 22 de out.
  • 2 min de leitura
Esquema de corrupção em consórcio de saúde leva a prisões e bloqueio de R$ 4,5 milhões em Piumhi
Divulgação
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) regional de Passos e da 1ª Promotoria de Justiça de Piumhi, deflagrou na manhã desta terça-feira (21/10) a Operação Sanare, voltada ao combate de um esquema de desvio de recursos públicos da saúde no âmbito do Consórcio Público Intermunicipal da Microrregião de Piumhi, no Centro-Oeste de Minas.

A ação contou com o apoio dos 12º e 63º Batalhões da Polícia Militar e resultou no cumprimento de três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão nos municípios de Piumhi e Bambuí. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de Piumhi.

A Justiça também autorizou a quebra de sigilo de dados de dispositivos apreendidos, bem como sigilos bancário e fiscal, além do bloqueio de valores que somam R$ 4,5 milhões em contas dos investigados.

Durante as diligências, o MPMG identificou diversas práticas administrativas irregulares e condutas que configuram crimes, incluindo a destruição de documentos, como prontuários médicos e registros financeiros do consórcio. Foram encontrados vestígios de papéis queimados e fragmentados, o que indica tentativa de ocultação de provas.

As investigações apontam ainda a criação de senhas bancárias para pagamentos indevidos e a contratação de empresas de fachada, cujas operações teriam prejudicado o atendimento médico-hospitalar de pelo menos 11 municípios consorciados.

Além das prisões e buscas, a Justiça acolheu pedido do MPMG para suspender as atividades de cinco empresas suspeitas de servirem como instrumento de execução e ocultação dos desvios. Também foram impostas medidas cautelares diversas da prisão a quatro investigados.

Participaram da operação quatro promotores de Justiça e 44 policiais militares, com o apoio do Gaeco de Divinópolis no cumprimento dos mandados.

O nome da operação, “Sanare”, vem do latim e significa “curar”, simbolizando o objetivo de “curar o sistema doente”, segundo o Ministério Público.
Fonte: MPMG

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