Estudo revela mudanças no ranking econômico do Sul de Minas entre 2004 e 2021

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Um levantamento conduzido pelo professor Guilherme Augusto Dionísio Vivaldi, do Grupo de Estudos Econômicos do Sul de Minas (GEESUL), aponta mudanças expressivas no ranking do Produto Interno Bruto (PIB) das principais cidades da região entre 2004 e 2021.

O estudo mostra que a ascensão ou queda dos municípios está ligada a estratégias de gestão pública e investimentos em infraestrutura. Extrema, que em 2004 era a 9ª economia do Sul de Minas, assumiu a liderança em 2017 e segue em 1º lugar, com PIB de R$ 13,65 bilhões em 2021. Pouso Alegre ocupa a 2ª posição, seguida por Poços de Caldas (3ª) e Varginha (4ª).

Na sequência, aparecem Alfenas (5ª), Itajubá (6ª), Passos (7ª), Três Corações (8ª), Lavras (9ª) e Guaxupé (10ª). Em relação a 2004, Passos, Itajubá, Três Corações e Lavras perderam posições, enquanto Guaxupé manteve estabilidade.

Em 2021, os maiores crescimentos foram registrados em Pouso Alegre (31,4%) e Extrema (18,3%), impulsionadas pela proximidade com São Paulo e pela instalação de indústrias e centros logísticos. Poços de Caldas (6,3%) e Varginha (29,6%) cresceram em ritmo menor.

Passos se destacou pela recuperação: após queda no PIB em 2020, voltou a superar os R$ 3 bilhões no ano seguinte, garantindo lugar entre as dez maiores economias da região.

Segundo Vivaldi, os dados revelam estilos distintos de gestão municipal: cidades conservadoras, que mantiveram posições sem arriscar, e as desenvolvimentistas, que investiram para atrair novas oportunidades.