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Estudo revela que alimentação saudável melhora o sono já na primeira noite

  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
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Dormir mal pode ter consequências sérias para a saúde — afetando o coração, metabolismo, humor e até os relacionamentos. Mas uma nova pesquisa traz um alívio imediato: mudar a alimentação pode melhorar significativamente a qualidade do sono, e os efeitos são quase instantâneos.
O estudo, publicado na revista científica Sleep Health, analisou como a dieta influencia o sono de jovens adultos. Os participantes registraram sua alimentação diária em um aplicativo e usaram um monitor de pulso para medir seus padrões de sono.
A pesquisa focou na chamada “fragmentação do sono”, ou seja, a frequência com que a pessoa acorda durante a noite ou passa do sono profundo para o leve. Os resultados foram claros: aqueles que consumiram mais frutas, vegetais e carboidratos complexos — como grãos integrais — tiveram noites de sono mais profundas e contínuas.
Segundo os pesquisadores, quem atinge a recomendação diária de cinco xícaras de frutas e vegetais, segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), pode ter uma melhora de até 16% na qualidade do sono — e isso já na primeira noite após a mudança alimentar.
A professora Esra Tasali, da Universidade de Chicago, destacou a relevância da descoberta: “É altamente significativo que uma melhora tão grande no sono ocorra em menos de 24 horas”.
Essa é a primeira vez que um estudo demonstra de forma objetiva e imediata a conexão entre alimentação e sono. Pesquisas anteriores já indicavam que quem consome mais frutas e vegetais dorme melhor, mas não havia medições temporais tão precisas.
Marie-Pierre St-Onge, da Universidade Columbia, reforçou: “As pessoas sempre perguntam o que comer para dormir melhor. Agora temos uma resposta clara — e simples”.
Os cientistas ressaltam que novas pesquisas ainda são necessárias para entender o mecanismo por trás da relação, mas já recomendam uma dieta rica em vegetais, frutas e grãos para melhorar a qualidade do sono de forma contínua.
O estudo contou com o apoio de três universidades norte-americanas e foi financiado por agências de saúde pública dos Estados Unidos.

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Gazeta de Varginha

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