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EUA abrem investigação sobre práticas comerciais do Brasil após ameaça de tarifa

  • gazetadevarginhasi
  • 16 de jul.
  • 1 min de leitura

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Os Estados Unidos iniciaram uma investigação contra o Brasil por supostas práticas comerciais injustas, uma semana após o presidente Donald Trump ameaçar impor uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras. A medida foi anunciada por Jamieson Greer, representante de Comércio dos EUA, em 15 de julho de 2025.
Segundo Greer, a apuração busca determinar se o Brasil age de forma “insensata ou discriminatória” e se impõe barreiras que oneram ou restringem o comércio americano, especialmente no setor digital, serviços de pagamento eletrônico e tarifas preferenciais. A investigação foi instaurada sob a Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA, usada anteriormente para justificar tarifas contra a China e outros países.
O governo dos EUA acusa o Brasil de prejudicar empresas americanas de mídia social, trabalhadores e produtores ao impor tarifas elevadas para etanol, não combater o desmatamento ilegal — prejudicando a indústria madeireira dos EUA — e por não combater a corrupção de forma eficaz. Além disso, acusam o Brasil de oferecer tarifas mais baixas a outros parceiros, colocando as exportações americanas em desvantagem.
O aumento da tarifa para 50% — muito acima dos 10% inicialmente propostos — foi relacionado por Trump a decisões judiciais brasileiras envolvendo Jair Bolsonaro e empresas americanas, o que causou surpresa entre especialistas em comércio internacional.
O governo brasileiro reagiu com uma nota firme, considerando a atitude americana uma “intromissão indevida” nos assuntos internos do país. Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, disse que o Brasil trabalhará para reverter a tarifa e, se necessário, pedirá mais tempo para negociar.

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Gazeta de Varginha

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