Execução cruel e ocultação de cadáver: sete presos em operação no Sul de Minas
gazetadevarginhasi
30 de jun.
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Divulgação
Operação Promissória Fatal: Polícia Civil conclui investigação e prende sete suspeitos de homicídio brutal em Caldas
A terceira fase da operação Promissória Fatal, conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), resultou na prisão de quatro pessoas na quinta-feira (26/6), encerrando a investigação sobre o assassinato de um homem de 46 anos, ocorrido em 7 de fevereiro deste ano na zona rural de Caldas, no Sul de Minas. Com isso, o total de suspeitos presos e indiciados pelo crime chegou a sete.
Coordenadas pela 1ª Delegacia de Polícia de Poços de Caldas, as investigações revelaram que o homicídio foi premeditado e teve como motivação uma dívida de R$ 55 mil que um dos suspeitos possuía com a vítima. Segundo a delegada Juliane Emiko, o grau de planejamento do crime ficou evidente ainda na fase inicial das apurações. “Um dos investigados chegou a fazer pesquisas na internet sobre manutenção de armas calibre 38 na véspera do homicídio”, destacou.
Conforme apurado, a vítima foi atraída até o local da execução sob o pretexto de negociar um veículo. No local, foi morta a tiros. O corpo foi inicialmente enterrado, depois desenterrado, esquartejado, parcialmente incinerado e lançado em uma cachoeira, numa tentativa de dificultar sua identificação e localização.
No decorrer das diligências, a PCMG apreendeu, em 9 de abril, um carro utilizado para transportar o corpo. O veículo foi periciado e, segundo a corporação, havia sido lavado e modificado com o intuito de ocultar provas.
As prisões ocorreram em três fases distintas. Em 9 de abril, dois homens foram presos nas cidades de Campos Gerais e Três Pontas. Em 29 de maio, um jovem foi detido em Poços de Caldas. Já na última etapa, nesta quinta-feira, foram presos um homem em Três Pontas e três mulheres, em Poços de Caldas e Campos Gerais.
Os sete suspeitos foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, associação criminosa e fraude processual. “A crueldade e o grau de organização dos envolvidos chamaram a atenção durante as investigações, demonstrando um alto nível de frieza na execução e na tentativa de encobrimento do crime”, ressaltou a delegada Juliane Emiko.
Com a conclusão do inquérito, o caso foi remetido ao Poder Judiciário para as providências legais.
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