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Exportação de carne bovina para os EUA cresce mesmo com nova tarifa

  • gazetadevarginhasi
  • há 20 minutos
  • 2 min de leitura
Exportação de carne bovina para os EUA cresce mesmo com nova tarifa
Divulgação
Exportações de carne bovina para os EUA saltam apesar de tarifa adicional de 10%.

Mesmo com a tarifa de 10% imposta pelos Estados Unidos, exportadores brasileiros venderam cerca de 48 mil toneladas de carne bovina ao país em abril. O volume, segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Perosa, representa um salto expressivo frente às 8 mil toneladas registradas no mesmo mês do ano passado.

Perosa afirmou nesta quinta-feira (11) que o número foi “uma grande surpresa”. Ele explicou que a escassez de gado nos EUA tem aumentado a demanda por carne bovina importada, favorecendo fornecedores como o Brasil e a Austrália. A China segue como o maior destino da carne bovina brasileira, mas os EUA demonstram forte crescimento de compras.

O Brasil já é o maior exportador mundial de carne bovina e, segundo dados da consultoria Datagro citados por Perosa, o país poderá se tornar o maior produtor global em 2026, ultrapassando os Estados Unidos, que enfrentam dificuldades para expandir seus rebanhos.

Os embarques para os EUA enfrentam restrições tarifárias. A cota anual de 65 mil toneladas, que permite a entrada com tarifas menores, foi atingida já em janeiro. Fora dessa cota, o produto brasileiro está sujeito a uma tarifa de 26,4%, além do adicional de 10% imposto recentemente. A nova taxa também passou a valer para a carne exportada dentro da cota, antes isenta.

Na próxima semana, frigoríficos brasileiros acompanharão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem à China. Pela primeira vez, a comitiva irá ao interior do país asiático para divulgar a carne bovina brasileira. Em 2024, as importações chinesas do produto brasileiro cresceram cerca de 12%, totalizando 392 mil toneladas.

Embora não haja expectativa de novas habilitações de frigoríficos brasileiros por parte da China neste momento, Perosa acredita que isso possa ocorrer em 2025, após o fim de uma investigação chinesa sobre salvaguardas às importações de carne.
Fonte: InvestimentoseNoticias

Gazeta de Varginha

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