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Funcionário de fazenda liderava quadrilha que furtava leite e gado no Triângulo Mineiro

  • gazetadevarginhasi
  • há 6 horas
  • 2 min de leitura
Funcionário de fazenda liderava quadrilha que furtava leite e gado no Triângulo Mineiro
Divulgação
Quatro homens são indiciados por furtos de gado e leite em esquema que causou prejuízo de R$ 300 mil em Campina Verde.

As investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) sobre uma série de furtos em propriedades rurais de Campina Verde, no Triângulo Mineiro, resultaram no indiciamento de quatro homens – de 20, 36, 41 e 58 anos – envolvidos em um sofisticado esquema criminoso de subtração de leite e gado. Além de furto qualificado, o inquérito também apurou crimes como associação criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e infrações contra a ordem tributária.

O principal articulador do esquema, um homem de 41 anos que trabalhava como funcionário de confiança de produtores rurais, foi preso preventivamente com apoio da Polícia Militar em Uberlândia. Durante as diligências, a PCMG recuperou 47 cabeças de gado furtadas e obteve autorização judicial para o sequestro de uma motocicleta e de um carro avaliado em R$ 153 mil.

As investigações apontam que os prejuízos causados pelo grupo ultrapassam R$ 300 mil.

A operação policial teve início após denúncias feitas entre novembro de 2024 e maio deste ano, quando a PCMG passou a monitorar furtos sistemáticos em diversas fazendas da região. Segundo a corporação, o investigado de 41 anos usava o conhecimento das rotinas do campo para desviar semoventes e grandes volumes de leite.

O filho dele, de 20 anos, também foi indiciado por emitir Guias de Trânsito Animal (GTAs) e notas fiscais falsas para dar aparência legal aos produtos desviados. O leite era entregue a uma indústria local, com documentos emitidos em nome de terceiros, simulando uma produção regular.

Durante a investigação, a PCMG detectou uma redução de mais de 12 mil litros por mês na produção de leite de uma das propriedades, o que levantou suspeitas. Foram identificados tanques clandestinos, rotas alternativas de transporte e pontos de apoio usados para ocultação e escoamento dos produtos desviados.

No caso do gado furtado, os animais eram levados para propriedades vizinhas e revendidos em leilões com a participação de um revendedor de 58 anos, também indiciado. A polícia apurou que ele teria obtido lucros expressivos em curto prazo.

“O trabalho da Polícia Civil demonstra nossa capacidade de atuação integrada e estratégica no combate à criminalidade rural, assegurando a responsabilização de agentes que utilizam o campo como cenário para fraudes sofisticadas e reincidentes”, afirmou o delegado Fúlvio Alvarenga Sampaio.
Fonte: PCMG

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