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Governo propõe superávit de R$ 34,5 bilhões e salário mínimo de R$ 1.631 para 2026

  • gazetadevarginhasi
  • há 39 minutos
  • 2 min de leitura

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou ao Congresso, nesta sexta-feira (29), o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, propondo um superávit primário de R$ 34,5 bilhões e um salário mínimo de R$ 1.631 a partir de janeiro.
A meta corresponde a 0,25% do PIB, dentro da margem de tolerância do arcabouço fiscal, que permite variação de 0,25 ponto percentual para cima ou para baixo. O texto também prevê crescimento de 2,44% para o PIB e inflação de 3,6% em 2026.
Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.518. O reajuste proposto considera a inflação projetada até novembro e um ganho real de 2,5% acima dela. O valor é R$ 1 superior ao estimado no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), apresentado em abril.
O PLOA projeta R$ 2,577 trilhões em receitas líquidas (já descontadas as transferências a estados e municípios) e R$ 2,601 trilhões em despesas totais. Segundo o governo, o resultado primário será possível graças à dedução de R$ 57,8 bilhões em precatórios, excluídos da meta por decisão do STF.
Gastos sociais
  • Saúde: R$ 245,5 bilhões, incluindo R$ 84,7 bilhões para hospitais e atendimentos de alta complexidade, e R$ 32,4 bilhões para medicamentos (como o Farmácia Popular).
  • Educação: R$ 133,7 bilhões, com destaque para o ensino básico e o programa Pé-de-Meia, que oferece incentivos a estudantes do ensino médio.
  • Bolsa Família: R$ 158,6 bilhões, beneficiando cerca de 20 milhões de famílias.
  • Auxílio Gás: R$ 5,1 bilhões.
  • Programa de Aquisição de Alimentos: R$ 778 milhões, para compra de produtos da agricultura familiar destinados a famílias em insegurança alimentar.
O governo também reservou R$ 83 bilhões para investimentos, sendo R$ 52,9 bilhões destinados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Mesmo com o esforço fiscal, analistas avaliam a meta como desafiadora, devido à alta das despesas obrigatórias, especialmente com a Previdência Social (R$ 1,1 trilhão) e com os juros da dívida pública (R$ 2,8 trilhões), que juntos comprometem quase metade do orçamento.
Segundo o boletim Focus do Banco Central, o mercado projeta, na verdade, um déficit de 0,60% do PIB em 2026, divergindo da estimativa oficial.

Gazeta de Varginha

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