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IFI avalia que é quase nula a chance de ajustes severos nas contas públicas em 2026

  • gazetadevarginhasi
  • 30 de jun.
  • 1 min de leitura

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O diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, Alexandre Andrade, afirmou nesta quinta-feira (26), em entrevista ao SBT, que a chance de ajustes severos nas contas públicas em 2026 é quase nula. A avaliação surge no contexto da recente derrubada, pelo Congresso, do decreto que aumentava o IOF — uma tentativa do governo de elevar a arrecadação.
Segundo Andrade, a falta de disposição política tanto do Executivo quanto do Legislativo, especialmente por se tratar de ano eleitoral, dificulta qualquer movimento de contenção mais drástico. “Há pouca disposição do Legislativo e do Executivo, especialmente por causa da eleição”, declarou.
Ele também criticou o comportamento fiscal do atual governo, afirmando que houve uma inversão da lógica usual de mandato. Normalmente, governos praticam austeridade nos dois primeiros anos e flexibilizam nos dois finais. “O atual governo, porém, já começou com um forte incremento de despesas”, disse Andrade.
A IFI divulgou nesta semana o Relatório de Acompanhamento Fiscal, que projeta um cenário preocupante: a dívida bruta do governo pode alcançar 124,9% do PIB em dez anos, com déficits primários sucessivos e uma trajetória de endividamento exponencial.
Apesar das projeções negativas para 2025 e 2026, o diretor da IFI demonstrou otimismo em relação a 2027. Segundo ele, esse ano pode abrir uma janela de oportunidade para discutir despesas obrigatórias, que hoje crescem mais rapidamente e reduzem o espaço para gastos discricionários.

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Gazeta de Varginha

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