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Imposto de Renda zerado? Câmara pode aprovar isenção para salários de até R$ 5 mil!

  • gazetadevarginhasi
  • 9 de set.
  • 2 min de leitura
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que vai priorizar a votação do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais. A declaração ocorreu após uma reunião com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), responsável pela articulação política do governo.
O projeto, PL 1087/2025, relatado por Arthur Lira (PP-AL), já foi aprovado por uma comissão especial em julho e está pronto para ser votado em plenário desde agosto. No entanto, a tramitação travou devido à ocupação do plenário pela oposição e disputas em torno de outras pautas, como o PL da Anistia e a PEC da blindagem.
Motta afirmou em suas redes sociais que a proposta é considerada prioritária tanto para o país quanto para a população. “Reafirmo que há um entendimento da Câmara de que a ampliação da isenção do Imposto de Renda é uma prioridade para o Brasil e para os brasileiros”, escreveu.
A ministra Gleisi reforçou o apelo do Planalto para que a medida avance, lembrando que o governo também trabalha com alternativas, como a possível edição de uma medida provisória (MP) caso o projeto não vá à votação. Ela destacou que o pacote de medidas prioritárias também inclui a redução da conta de luz, o programa Gás do Povo e a PEC da Segurança Pública.
Apesar da intenção de votar a isenção, a semana legislativa será remota, o que restringe a pauta a projetos que tenham consenso entre os partidos. Paralelamente, Hugo Motta é pressionado de dois lados: o governo quer votar a isenção, enquanto a oposição exige avanço no projeto de anistia, especialmente no contexto do julgamento no STF sobre a tentativa de golpe que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A anistia divide o Congresso. A oposição quer um texto amplo, incluindo a restituição dos direitos políticos de Bolsonaro, hoje inelegível até 2030. Já partidos do Centrão e lideranças do Senado, como Davi Alcolumbre, defendem um projeto mais restrito, voltado apenas aos envolvidos nas depredações de 8 de janeiro.
Mesmo diante do impasse, Motta mantém cautela, sinalizando que está tentando construir um consenso para votar a isenção do IR ainda neste semestre.

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Gazeta de Varginha

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