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IPCA: alimentos têm estabilidade em outubro e registram menor resultado para o mês desde 2017

  • gazetadevarginhasi
  • 11 de nov.
  • 1 min de leitura

fonte: itatiaia
fonte: itatiaia
A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou em outubro e passou de 0,48% em setembro para 0,09%. Esse é o menor resultado mensal desde 1998, segundo o IBGE, que divulgou os dados nesta terça-feira (11).

O grupo Alimentação e Bebidas, que tem grande peso no índice, foi decisivo para o resultado. Após quedas nos meses anteriores, a categoria praticamente estabilizou em outubro, registrando variação de 0,01% — o menor índice para o mês desde 2017, quando houve deflação de 0,05%.

Supermercados aliviam, mas refeições fora de casa pressionam

O desempenho do grupo foi influenciado por movimentos distintos:

Alimentação no domicílio (queda de 0,16%):

Arroz: -2,49%

Leite longa vida: -1,88%

Apesar disso, itens como batata-inglesa (+8,56%) e óleo de soja (+4,64%) tiveram altas, mas não anulam o resultado de queda.

Alimentação fora do domicílio (alta de 0,46%):

Lanches passaram de +0,53% para +0,75%

Refeições saíram de deflação (-0,16%) para alta de +0,38%

Impacto geral no indicador

De acordo com o economista Fernando, a estabilidade dos alimentos, somada à queda no grupo Habitação, foi determinante para o IPCA desacelerar. Ele explica que, sem o efeito dos alimentos e da energia elétrica, o IPCA do mês seria de 0,25%, mostrando o peso dos alimentos na composição do índice.

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Gazeta de Varginha

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