Justiça bloqueia R$ 5,6 milhões e suspende loteamentos clandestinos em Espinosa após ações do MPMG
- gazetadevarginhasi
- há 43 minutos
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MPMG consegue liminares contra loteamentos clandestinos em Espinosa; Justiça bloqueia mais de R$ 5,5 milhões em bens.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Espinosa, obteve liminares em três Ações Civis Públicas ajuizadas entre 2024 e 2025 para frear a expansão de loteamentos irregulares e clandestinos no município, localizado no Norte de Minas. Segundo o órgão, a prática tem causado um quadro crônico de desorganização urbana, expondo consumidores a riscos e prejuízos.
As decisões judiciais determinaram a suspensão imediata das vendas, o embargo dos empreendimentos, a apresentação de planos de regularização e o bloqueio de bens dos loteadores, que somam até R$ 5,6 milhões. O montante busca assegurar recursos para obras de infraestrutura e eventual ressarcimento aos compradores e ao município.
Bairro Santa Cláudia: Planalto e Planalto II
No bairro Santa Cláudia, o MPMG verificou que parte do loteamento Planalto possuía uma aprovação antiga, porém irregular. Já a segunda etapa, o Planalto II, foi iniciada sem qualquer autorização, sendo considerada clandestina.
Decisões:
Embargo dos loteamentos;
Suspensão de novas vendas e publicidade;
Indisponibilidade de bens até R$ 2.223.000,00.
Bairro Santa Tereza: dois empreendimentos irregulares
A região do Santa Tereza é alvo de duas ações distintas, que revelam a magnitude dos parcelamentos ilegais na cidade.
Empreendimento 1:
Loteamento clandestino com mais de 260 lotes, sem aprovação dos órgãos competentes;
Infraestrutura precária, sem rede de esgoto e drenagem em grande parte das vias;
Bloqueio de bens até R$ 2.630.000,00.
Empreendimento 2:
Cerca de 75 lotes comercializados sem registro em cartório;
Bloqueio de bens até R$ 750.000,00.
Medidas para proteger a população
O Judiciário acolheu os argumentos do MPMG de que a continuidade das vendas ampliaria o dano urbanístico e prejudicaria ainda mais os consumidores. Entre as obrigações impostas estão:
Paralisação total das vendas e promessas de venda;
Proibição de publicidade dos lotes;
Instalação de placas informando que os empreendimentos estão embargados;
Apresentação de projetos de regularização com cronograma de obras;
Fiscalização permanente pelo município para impedir o avanço das irregularidades.



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