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Lula defende aumento do IOF proposto por Haddad e critica pressão para cortes no orçamento

  • gazetadevarginhasi
  • 23 de jun.
  • 2 min de leitura
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu publicamente em defesa do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio à pressão de setores do mercado financeiro e à forte resistência no Congresso Nacional.
Em entrevista ao podcast Mano a Mano, de Mano Brown, Lula argumentou que o IOF atinge principalmente os mais ricos e serve para compensar os cortes no orçamento:
“O Haddad quer que as bets, as fintechs, os bancos paguem um pouquinho só. Toda vez que a gente vai ultrapassar o arcabouço fiscal, o corte recai sobre obras, saúde e educação. Não dá para ceder toda hora.”
O objetivo do governo é ampliar a arrecadação e evitar furar o novo arcabouço fiscal, garantindo recursos para investimentos sociais e obras de infraestrutura. Desde maio, o pacote fiscal já sofreu três alterações, com idas e vindas nas regras de tributação, como a retirada de taxação sobre remessas ao exterior e propostas de tributar letras de crédito imobiliário (LCI), do agronegócio (LCA) e outras aplicações atualmente isentas.
Mesmo com a defesa do presidente, o projeto segue enfrentando forte resistência no Congresso, embora a urgência da proposta já tenha sido aprovada.
Lula também comentou sobre os baixos índices de popularidade nas pesquisas, reconhecendo falhas na comunicação do governo:
“Se as pessoas não sabem o que fizemos, não têm por que aprovar o governo. Não comunicamos corretamente.”
Segundo o último Datafolha, 40% da população classifica o governo como ruim ou péssimo, enquanto 28% o consideram bom ou ótimo.
O presidente também falou sobre o escândalo de fraudes no INSS, atribuindo a origem do esquema ao governo anterior de Jair Bolsonaro e ressaltando que a Polícia Federal e a CGU foram as responsáveis pelas investigações atuais:
“Foi o nosso governo que descobriu e foi atrás dos chefes.”

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Gazeta de Varginha

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