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Memorial em homenagem às 272 vítimas de Brumadinho será inaugurado no sábado.

Reprodução
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Após um impasse com a mineradora Vale que atrasou a inauguração para 2024, o “Memorial Brumadinho”, em homenagem às 272 vítimas do rompimento da barragem em 2019, será finalmente inaugurado no próximo sábado, 25 de janeiro.

A cerimônia de abertura será restrita a familiares, autoridades e moradores de Córrego do Feijão, distrito mais afetado pela tragédia.

Assim como o Memorial do 11 de Setembro em Nova York, o Museu de Auschwitz na Polônia, e outros espaços dedicados a tragédias, o "Memorial Brumadinho" foi erguido no próprio local do desastre. Fabíola Moulin, presidente da Fundação Memorial de Brumadinho, afirma que o memorial visa não só preservar a memória da tragédia como também posicionar o Brasil como referência em iniciativas de memória traumática, dialogando com outros países que enfrentaram tragédias semelhantes.

O espaço contará com as fotos e histórias das 272 vítimas, além de um bosque com 272 ipês amarelos, uma escultura-monumento, um espaço meditativo, uma drusa de cristais e duas salas de exposição. Também serão oferecidos projetos educativos e de pesquisa, abordando temas como meio ambiente, geografia, arquitetura, direito e história, com foco na tragédia e seus desdobramentos.

Maria Regina da Silva, mãe de Priscila Elen da Silva, uma das vítimas, relata que a luta pela construção do memorial começou quando as famílias perceberam que os restos mortais de seus entes queridos estavam sendo enterrados em fragmentos. O projeto, idealizado pelo escritório Gustavo Penna Arquitetos Associados, foi escolhido pelas famílias através de uma votação.

Após vencer uma licitação, um grupo de mulheres empreendedoras de Córrego do Feijão, denominado "Memórias", administrará a cantina do memorial, oferecendo um cardápio acessível e variado para os visitantes.

Além da inauguração do memorial, uma série de ações será realizada para marcar os seis anos do rompimento da barragem, incluindo seminários, manifestações e exposições artísticas em Brumadinho, Ouro Preto e até na Avenida Paulista, em São Paulo.

No sábado, a programação da Avabrum inclui o seminário "Memórias do Irreparável", seguido de uma homenagem. Já no domingo, 26 de janeiro, a Avenida Paulista será palco de um ato em memória das vítimas, com atividades como oficinas e plantio de mudas, além de um momento simbólico às 12h28, horário exato do rompimento da barragem, com o toque de uma sirene e pronunciamento da porta-voz do instituto.

Fonte:O tempo

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Gazeta de Varginha

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