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MG reduz moagem de cana e vê forte queda no etanol, mas mantém foco no açúcar

  • gazetadevarginhasi
  • 14 de nov.
  • 2 min de leitura

Reprodução
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A moagem de cana-de-açúcar em Minas Gerais somou 71,3 milhões de toneladas nesta safra, volume que representa uma redução de 3,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O número também reflete uma antecipação no encerramento das atividades: até o momento, dezesseis unidades já finalizaram a moagem, enquanto no mesmo período da última safra apenas três tinham encerrado o processo. Esse movimento indica um ritmo mais acelerado de fechamento das operações no estado. A produção de etanol acompanhou essa tendência de retração. Foram produzidos 2,52 milhões de metros cúbicos do biocombustível, o que corresponde a uma queda de 18% em relação à safra anterior. Dentro desse total, o etanol hidratado registrou a maior redução, alcançando 1,57 milhão de metros cúbicos — 20,7% a menos. Já o etanol anidro, utilizado na mistura à gasolina, somou 951 mil metros cúbicos, queda de 13,5%. Os números reforçam um desaquecimento significativo no segmento do etanol em Minas Gerais.
Por outro lado, a produção de açúcar foi menos afetada. A fabricação totalizou 5,25 milhões de toneladas, percentual 1,6% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. A queda é relativamente pequena quando comparada às retrações observadas no etanol, revelando um desempenho mais estável para o produto. Isso se deve, em parte, ao direcionamento maior da cana para o açúcar ao longo da safra.
O mix de produção acumulado mostra que 56% da cana colhida foi destinada à fabricação de açúcar, índice cinco pontos percentuais superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Esse redirecionamento revela uma estratégia das usinas mineiras para compensar o cenário menos favorável ao etanol, reforçando a busca por maior rentabilidade na produção.

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