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Minas Gerais firma acordo com setor agro para prevenir incêndios rurais

  • gazetadevarginhasi
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

Reprodução
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Outubro começa com reforço na prevenção às queimadas em áreas agrícolas e florestais de Minas Gerais. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG), assinou um Protocolo de Intenções com representantes do agronegócio mineiro com o objetivo de fortalecer as ações de combate e prevenção a incêndios no meio rural.
A solenidade de assinatura foi realizada em Belo Horizonte e contou com a presença de entidades como o Sistema Faemg Senar, a Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), o Sistema Ocemg, a Siamig Bioenergia e a Emater-MG. O documento prevê uma série de ações integradas, incluindo capacitação de brigadas rurais, troca de informações sobre focos de calor, educação ambiental e estratégias conjuntas de comunicação para reduzir os riscos de queimadas.
De acordo com o secretário de Agricultura, Thales Fernandes, Minas Gerais possui mais de 2,3 milhões de hectares de florestas plantadas, além de grandes áreas de cultivo e unidades de conservação, o que aumenta a vulnerabilidade diante de períodos de estiagem prolongada. Ele destacou que o combate aos incêndios exige esforço coletivo e responsabilidade ambiental, e que a parceria com o setor produtivo é essencial nesse processo.
A comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Jordana Filgueiras, afirmou que a formalização da parceria fortalece o trabalho que já vem sendo realizado em diversas regiões do estado. Segundo ela, a coordenação entre o poder público e o setor privado é fundamental para aumentar a eficiência das ações preventivas e garantir maior proteção às áreas agrícolas e florestais.
Dados da Emater-MG apontam que os prejuízos causados por incêndios no meio rural em Minas Gerais ultrapassaram R$ 1,2 bilhão somente entre agosto e setembro do ano passado. Mais de 305 mil hectares foram atingidos, afetando desde matas nativas até lavouras de cana-de-açúcar, café, fruticultura e pastagens. Além do impacto econômico, os incêndios comprometem a fauna, a flora e a qualidade do ar, afetando diretamente a saúde humana e a sustentabilidade da produção rural.
O protocolo assinado estabelece um modelo de cooperação permanente entre governo e entidades do agronegócio, visando criar uma rede de proteção eficaz contra os incêndios florestais e rurais, especialmente em períodos de maior risco climático.

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Gazeta de Varginha

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