top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Montes Claros recebe simulado nacional de febre aftosa ate 3 de outubro

  • gazetadevarginhasi
  • 29 de set.
  • 2 min de leitura
Montes Claros recebe simulado nacional de febre aftosa ate 3 de outubro
Divulgação
Montes Claros sedia simulado nacional de febre aftosa ate 3 de outubro.

Montes Claros, no Norte de Minas, recebe até 3 de outubro um dos principais exercícios de preparação sanitária do Brasil. Desde 23 de setembro, a cidade é palco de um simulado de atendimento a foco de febre aftosa, promovido pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A ação ocorre poucos meses após Minas Gerais conquistar da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecimento alcançado em maio.

O objetivo é testar a capacidade técnica e estrutural das equipes para responder de forma ágil a um eventual foco da doença. O treinamento inclui uso de novas tecnologias e até o lançamento de um aplicativo inédito para emergências sanitárias.

“O exercício simulado mostra a robustez do serviço veterinário oficial brasileiro e mineiro. O IMA é uma referência. Por isso, estamos fazendo este trabalho em Minas. O Brasil é hoje o maior exportador de carne bovina e o segundo maior produtor. Mostramos, com o simulado, a qualidade sanitária deste nosso produto, que é a carne verde, que ganha cada vez mais o mundo. A ação mostra que estamos prontos para abrir novos mercados”, destacou o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes.

Como funciona o simulado
De acordo com a presidente do IMA, Luiza Castro, a dinâmica busca ser a mais realista possível. O processo começa com a simulação de suspeita de um foco, a partir da notificação de um produtor. A equipe do IMA realiza a investigação inicial e a coleta de material para análise laboratorial.

A fase preliminar teve início no dia 23 e, em 26 de setembro, foi simulada a confirmação da doença. A partir do dia 27, começaram as ações de resposta, que incluem o saneamento da propriedade, a vigilância em um raio de 3 km do foco e o rastreamento de animais que circularam na região, garantindo rapidez no controle e segurança para os acordos bilaterais.

Segundo Luiza Castro, a eficiência nesse processo é essencial. “Tudo isso tem de acontecer no menor tempo possível, porque quanto menos tempo a gente garante que não houve dispersão da doença, maior a confiança na nossa capacidade, menor impacto nos acordos bilaterais”, explicou.
Fonte: Ag Minas

Comentários


Gazeta de Varginha

bottom of page