top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Moraes mantém acareação entre Mauro Cid e Braga Netto na investigação de tentativa de golpe

  • gazetadevarginhasi
  • 18 de jun.
  • 2 min de leitura
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira (17) um pedido da defesa do general Braga Netto para adiar a acareação com Mauro Cid, marcada para o próximo dia 24 de junho. A audiência faz parte da ação penal que apura a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Os advogados de Braga Netto solicitaram o adiamento da acareação para o dia 27, argumentando que o principal advogado do caso, José Luis de Oliveira Lima, estaria em viagem internacional na data marcada. No entanto, Moraes negou o pedido ao destacar que o réu está assistido por seis advogados, e que outros representantes podem comparecer à audiência.
“Verifico que o réu Braga Netto está devidamente assistido por seis advogados, sendo que os demais patronos já participaram de várias audiências e oitivas de testemunhas”, afirmou Moraes na decisão.
A acareação foi solicitada pela própria defesa de Braga Netto, sob a alegação de que há divergências nas versões apresentadas por ele e por Mauro Cid. Ambos são réus na ação que apura o plano golpista conhecido como "Punhal Verde Amarelo", no qual Braga Netto é acusado de ter repassado dinheiro a Cid dentro de uma sacola de vinho destinada ao núcleo chamado de "kids pretos".
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, está preso desde dezembro de 2024, acusado de obstrução de justiça e tentativa de obter informações dos depoimentos de colaboração premiada do próprio Cid.
A manutenção da acareação marca um novo capítulo tenso no inquérito do STF, que já tornou Bolsonaro e sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado, aprofundando as investigações sobre as articulações antidemocráticas no período pós-eleitoral.

Commentaires


Gazeta de Varginha

bottom of page