Médicos vão a júri popular por morte ligada à Máfia dos Transplantes em Poços
gazetadevarginhasi
6 de jun.
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Divulgação
Justiça decide levar quatro médicos a júri popular no caso da Máfia dos Transplantes.
Quatro médicos acusados no caso conhecido como “Máfia dos Transplantes”, em Poços de Caldas, vão a júri popular por homicídio qualificado. A Justiça determinou que Paulo César Pereira Negrão, Jeferson André Saheki Skulski, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e João Alberto Goes Brandão sejam julgados pela morte de Paulo Lourenço Alves, em 2001, no chamado “Caso 5”.
Segundo a acusação, o objetivo seria a realização de transplantes ilegais. A decisão, proferida na terça-feira (3), cabe recurso. Os réus respondem ao processo em liberdade, sob medidas cautelares. As defesas de Negrão, Brandão e Fernandes informaram que vão recorrer. A defesa de Skulski não foi localizada até o fechamento da matéria.
A Justiça também decidiu que Alessandra Angélica Queiroz Araújo e José Júlio Balducci não irão a júri. Alessandra teve sua conduta desclassificada no julgamento de 2015, resultando na extinção da punibilidade, enquanto Balducci foi absolvido. O TJMG anulou a sentença em 2017, ao reconhecer indícios de crime doloso contra a vida e mandou o processo de volta à primeira instância. O novo entendimento mantém os dois fora do julgamento por ausência de recurso do MP.
O paciente Paulo Lourenço Alves, de 41 anos, teria tido os rins e córneas retirados ainda com vida, segundo consta no processo.
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