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No julgamento de Bolsonaro, Moraes diz que Supremo resistirá a pressões internas e externas

  • gazetadevarginhasi
  • há 20 minutos
  • 1 min de leitura

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Durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus, nesta terça-feira (2), o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, destacou que o Supremo Tribunal Federal (STF) não será intimidado por pressões internas ou externas.
“Esse é o papel do STF: julgar com imparcialidade e aplicar a justiça em cada caso, independentemente de ameaças ou coações, ignorando pressões internas ou externas”, afirmou.
Moraes apontou que houve condutas dolosas e conscientes de uma organização criminosa que tentou coagir o Judiciário e até submeter o funcionamento da Corte ao crivo de outro Estado estrangeiro. Ele garantiu, no entanto, que essas tentativas não terão efeito sobre a independência do Supremo.
O ministro também alertou que a impunidade corrói a democracia, defendendo reação firme contra qualquer tentativa de golpe:
“A história nos ensina que a impunidade, a omissão e a covardia não são espaços para pacificação. O caminho da impunidade deixa cicatrizes traumáticas na sociedade e corrói a democracia.”
O julgamento, transmitido ao vivo, começou nesta terça e seguirá nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro. Bolsonaro responde por cinco crimes:
  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado;
  • Deterioração de patrimônio tombado.
Caso condenado, a pena pode chegar a 43 anos de prisão. O ex-presidente, que está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, acompanha a sessão de casa, em Brasília.
A análise está sob responsabilidade da Primeira Turma do STF, composta por Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Gazeta de Varginha

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