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Operacao Bomba Fantasma investiga fraude tributaria e combustivel adulterado em rede de postos no Sul de Minas

  • gazetadevarginhasi
  • há 26 minutos
  • 2 min de leitura

fonte: g1
fonte: g1
A operação “Bomba Fantasma” mobilizou, na manhã desta quarta-feira (3), equipes em seis cidades do Sul de Minas para cumprir dez mandados de busca e apreensão contra uma rede de postos suspeita de fraudes tributárias e comercialização de combustível adulterado. A ação integra uma força-tarefa que mira irregularidades no setor e envolve diferentes órgãos de fiscalização.
As diligências ocorreram em Três Pontas, Varginha, Lavras, Boa Esperança, Poços de Caldas e São Lourenço, em postos de combustíveis, casas de empresários e também na sede de uma transportadora que teria se beneficiado do esquema. Segundo as apurações, a rede investigada teria causado prejuízo estimado em R$ 45 milhões aos cofres estaduais.
A investigação aponta que o grupo adquiria combustível sem nota fiscal, mecanismo usado para sonegação e ocultação da origem do produto. A prática também compromete a qualidade do combustível comercializado, já que, sem rastreabilidade, há maior risco de adulteração.
O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA) informou que vários estabelecimentos da mesma rede já haviam sido autuados por vender combustível adulterado com metanol. O administrador da rede responde por esse crime na Comarca de Três Pontas, e novos elementos estão sendo anexados ao inquérito.
Os investigadores também apuram um possível esquema de transferência irregular de créditos de ICMS para transportadoras. Conforme o CIRA, o volume de óleo diesel supostamente vendido supera a capacidade de armazenamento dos postos e não corresponde às notas fiscais emitidas, o que reforça a suspeita de movimentação fraudulenta de créditos tributários.
As apurações indicam ainda que diversos postos foram transferidos para uma pessoa usada como “laranja”, com o objetivo de afastar o verdadeiro proprietário e dificultar a responsabilização criminal e tributária. A manobra teria sido articulada após o avanço das investigações.
A operação é coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais, por meio do CAOET, com apoio da Receita Estadual, Polícia Militar, Polícia Civil, CIRA, GAECO de Varginha e Procon. As instituições reforçam que a ação dá continuidade à fiscalização integrada realizada na última semana, destinada a combater práticas criminosas no comércio de combustíveis.

Gazeta de Varginha

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