Operação Aposentadoria Segura: trio é investigado por fraudar mais de R$ 50 mil em benefícios

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PCMG desarticula esquema de fraudes contra beneficiários do INSS em Miraí.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados de busca e apreensão nessa quarta-feira (26/11) e nesta quinta-feira (27/11) durante a operação Aposentadoria Segura, deflagrada em Miraí, na Zona da Mata. A ação apura um esquema de fraudes contra beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Três mulheres, de 18, 46 e 47 anos, são apontadas como responsáveis por transações bancárias irregulares que teriam causado prejuízo estimado em R$ 50 mil a pelo menos cinco vítimas já identificadas.

Como funcionava o esquema

De acordo com a Delegacia de Miraí, as suspeitas realizavam operações bancárias não autorizadas por meio de internet banking, além de abrirem contas digitais utilizando dados obtidos de forma fraudulenta. Elas também solicitavam portabilidade de benefícios previdenciários e contratavam empréstimos, refinanciamentos e antecipações de 13º salário em nome das vítimas. Os valores eram posteriormente enviados via Pix para diversas contas ligadas ao grupo criminoso.

A polícia representou pelo afastamento do sigilo bancário das investigadas e pela quebra do sigilo telemático das transações. A Justiça também autorizou o sequestro de ativos financeiros e outras medidas cautelares.

Materiais apreendidos

Na primeira fase da operação, foram apreendidos computadores, celulares, cartões bancários, contratos de empréstimos, procurações e documentos pessoais das vítimas, além de outros itens que podem comprovar a participação das envolvidas no esquema.

O delegado responsável pelas investigações, Vitor Machado, afirmou que o material recolhido permitirá aprofundar a análise financeira e digital das movimentações suspeitas, auxiliando na completa elucidação dos crimes.

As investigações seguem com a avaliação dos conteúdos apreendidos e dos extratos bancários obtidos mediante autorização judicial. As suspeitas poderão responder por estelionato qualificado, furto mediante uso de dispositivo eletrônico, associação criminosa majorada e corrupção de menores.

Fonte: PCMG