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Operação Fernão de Noronha: família é alvo de investigação por sonegação e lavagem de dinheiro em MG

  • gazetadevarginhasi
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura
Operação Fernão de Noronha: família é alvo de investigação por sonegação e lavagem de dinheiro em MG
Divulgação
Operação Fernão de Noronha: MPMG cumpre mandados de prisão por sonegação fiscal em Juiz de Fora.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou, na manhã desta terça-feira (4/11), a segunda fase da Operação Fernão de Noronha, com o cumprimento de seis mandados de prisão e dezesseis mandados de busca e apreensão em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

A ação foi conduzida pela Coordenadoria Regional da Ordem Econômica e Tributária (Caoet/Juiz de Fora), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e teve como alvo uma organização criminosa denunciada em 2022 pelos crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Segundo o MPMG, o grupo utilizava a estrutura do Posto Central, localizado na Avenida Francisco Bernardino, para fraudar o recolhimento de ICMS e desviar recursos públicos. O prejuízo causado ao Estado de Minas Gerais é estimado em mais de R$ 63 milhões.

Esquema familiar e ampliação patrimonial
As investigações apontam que a organização criminosa era formada por membros de uma mesma família, que iniciou suas atividades ilícitas em 2008, utilizando o posto de combustíveis como fachada para o esquema de sonegação.
Com os recursos obtidos ilegalmente, o grupo expandiu o patrimônio familiar, realizando investimentos nas áreas de transporte e logística de combustíveis, além da aquisição de imóveis.

Durante a operação, foram sequestrados 26 veículos e sete imóveis ligados aos investigados. A Justiça também determinou o bloqueio de contas bancárias do grupo até o limite de R$ 63 milhões, para garantir o ressarcimento aos cofres públicos.

Primeira fase e irregularidades
Na primeira fase da operação, realizada em 2021, o MPMG identificou movimentações financeiras incompatíveis com a atividade comercial do grupo, além de garagens clandestinas utilizadas para armazenamento irregular de combustíveis, em desacordo com as normas da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Essas evidências levantaram suspeitas de adulteração e receptação de combustível proveniente de furtos.

O MPMG reforça que as investigações seguem em andamento, com o objetivo de responsabilizar os envolvidos e recuperar os valores desviados.
Fonte: MPMG

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Gazeta de Varginha

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