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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 08/07/2025

  • gazetadevarginhasi
  • 8 de jul.
  • 3 min de leitura
A energia que a ciência faz questão de se desviar, por puro receio de escandalizar a Academia

A física quântica tem sido associada a ideias místicas e espiritualidade

Os princípios que norteiam a física quântica, que é uma física teórica e probabilística, são os Postulados de Planck (a energia térmica é absorvida ou emitida na forma de pacotes de energia denominados quanta) e dualidade do comportamento da luz de Einstein (a luz se comporta tanto como onda quanto partícula).
Desde tempos imemoriais, a humanidade busca compreender o mistério do universo e o seu papel dentro dele. A física quântica, com suas descobertas intrigantes, revela que a observação influencia o comportamento das partículas. Quando um elétron passa pela dupla fenda, ele se comporta como onda ou partícula dependendo de quem observa. Essa dualidade sugere que a simples intenção de observar, de colocar nossa atenção, pode alterar o curso dos eventos na tessitura do cosmos.
De forma semelhante, nossas ações e pensamentos moldam o ambiente ao nosso redor. Quando fazemos algo sozinho, no silêncio absoluto, conectados com nossa essência mais profunda, podemos perceber quem nossas emoções e intenções têm o poder de influenciar a energia dos espaços que habitamos. Se nossas consciências estiverem carregadas de positividade, humildade e bondade, criamos um campo vibracional que eleva a frequência do ambiente, conectando-o ao divino.
A sensibilidade espiritual nos ensina que somos seres de luz e sombra, capazes de transformar a realidade pela força do nosso estado interior. Quando cultivamos a consciência positiva, a humildade e o amor, nossa presença se torna um catalisador de mudança, atraindo energias elevadas e criando ambientes onde o divino pode florescer.
Ao olharmos com sinceridade para dentro de nós mesmos, percebemos que a verdadeira transformação começa na mente e no coração. Quando alinhamos nossos pensamentos e emoções com a intenção de bem, abrimos portas para uma realidade mais plena, mais conectada com o divino. Essa é a essência do poder humano: a capacidade de moldar o mundo externo através do cultivo de uma consciência elevada.
Somos, portanto, mais do que criaturas passivas diante do universo. Somos co-criadores, capazes de influenciar a realidade ao ajustar nossa sensibilidade espiritual. Ao fazer isso, não apenas transformamos o ambiente ao nosso redor, mas também elevamos a vibração da própria vida, caminhando em direção à harmonia, ao amor e à conexão com o divino que reside em tudo.
A física quântica tem sido associada a ideias místicas e espirituais, mas essa relação é controversa e não é amplamente aceita pela comunidade científica. Alguns interpretam conceitos da física quântica, como superposição e emaranhamento, como evidências de uma realidade mais profunda e interconectada, chegando a sugerir que a consciência pode desempenhar um papel fundamental no universo. No entanto, muitos cientistas criticam essas interpretações, argumentando que elas carecem de base experimental sólida e se baseiam em especulações filosóficas ou pseudocientíficas.
De acordo com o livro "Deus Não Está Morto" , o amor é uma das qualidades divinas e, assim, a maior evidência da existência de Deus. Para Goswami mundialmente conhecido ao expor suas ideias no filme What the bleep do we know?, ou, Quem somos nós? - a hipótese quântica de Deus resolve de uma só vez todos os mistérios ainda não solucionados da biologia, como a origem da vida, a evolução, os sentimentos (como o amor) e a consciência. Além disso, coloca a ética e os valores em seu devido lugar: "no centro de nossas vidas e sociedades".
Os cientistas estão analisando cuidadosamente as observações do Telescópio James Webb para entender como elas se encaixam no modelo do Big Bang. É possível que as descobertas levem a ajustes no modelo ou a novas compreensões sobre a formação e evolução das galáxias. Não desistem, pois o outro modelo de criação é Deus, assim como não desistem de Darwin:

"A Caixa Preta de Darwin", escrito por Michael Behe, explora o argumento de que a complexidade de certos sistemas biológicos, especialmente em nível molecular, é tão intrincada que não pode ser explicada apenas pela evolução darwiniana e pela seleção natural. O livro propõe que esses sistemas exibem uma complexidade irredutível, onde a remoção de qualquer parte compromete sua função, tornando improvável sua evolução gradual por meio de pequenas mudanças sucessivas.
A ciência e os grandes cientistas, contribuíram para tecnologia em geral curando, salvando e matando, mas não admitem quando estão errados. Seria estelionato intelectual ou fé maior que um grão de mostrada?

Luiz Fernando Alfredo

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