top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 08/04/2025

  • gazetadevarginhasi
  • 8 de abr.
  • 3 min de leitura


Por que será que as escolhas de muitos homens que chegam ao
poder são macabras e só terminam com a morte do poderoso

A história dos regimes ditatoriais após 1914 é marcada por uma série de eventos sangrentos e tragédias humanas. Embora a história registre os crimes e abusos cometidos por esses líderes, muitas vezes a repetição de padrões de opressão e violência; é uma realidade sem fim, porque a história nunca revela todas as atrocidades dos vencedores.
Alemanha Nazista (1933-1945) Adolf Hitler e o regime nazista perpetraram o Holocausto, resultando na morte de cerca de seis milhões de judeus, além de milhões de outras vítimas. A ditadura terminou com a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial em 1945, quando Hitler cometeu suicídio.
União Soviética (1922-1991) Sob Joseph Stálin, milhões de pessoas foram mortas durante purgas políticas, massacres e a fome forçada (como a Holodomor na Ucrânia). A União Soviética se desintegrou em 1991, levando ao fim do regime comunista, mas o legado da opressão ainda é sentido em muitos países da ex-URSS.
Camboja (1975-1979) O regime de Pol Pot e os Khmer Vermelhos resultaram na morte de cerca de 1,7 milhão de pessoas devido a execuções, trabalhos forçados e fome. O regime foi derrubado em 1979 por uma invasão vietnamita, mas deixou um legado de trauma e sofrimento.
Chile (1973-1990) A ditadura de Augusto Pinochet, que começou com um golpe militar em 1973, resultou em numerosas violações dos direitos humanos. Pinochet foi preso em 1998, mas nunca foi julgado por seus crimes enquanto estava no poder. Ele morreu em 2006, sem enfrentar a justiça.
Argentina (1976-1983) Durante a "Guerra Suja", a ditadura militar argentina desapareceu cerca de 30.000 pessoas. Muitos dos líderes da ditadura foram julgados e condenados nas décadas seguintes, embora muitos outros tenham morrido sem enfrentar a justiça.
Iraque (1968-2003) Saddam Hussein governou com mão de ferro, sendo responsável por massacres e repressão brutal, incluindo o genocídio dos curdos. Seu regime terminou após a invasão liderada pelos EUA em 2003, e ele foi capturado, julgado e executado em 2006.
Líbia (1969-2011) Muammar Gaddafi governou a Líbia por 42 anos, sendo responsável por repressão e violações dos direitos humanos. Ele foi deposto e morto em 2011 durante a Guerra Civil Líbia, que foi parte da Primavera Árabe.
Síria (1970-presente) O regime de Bashar al-Assad foi responsável por uma brutal repressão à oposição, especialmente durante a guerra civil que começou em 2011. Milhares de civis morreram e milhões foram deslocados. Assim, o conflito acabou espalhando-se para a região, atingindo também países como Iraque e o Líbano, atiçando, especialmente, a rivalidade entre xiitas e sunitas. Em 8 de dezembro de 2024, após treze anos de guerra, Bashar al-Assad fugiu para a Rússia.
Esses exemplos mostram que, apesar do registro histórico, a opressão e a violência continuam a ocorrer. Fatores como o poder, a corrupção, a falta de instituições democráticas e a indiferença internacional muitas vezes permitem que tais regimes persistam. A história é um ciclo complexo de luta pelo poder e resistência, e o aprendizado com o passado nem sempre se traduz em mudanças efetivas.
E vejam que não tocamos nas barbaridades desde os primórdios dos tempos, onde a vida não valia nada; matava-se desde crianças até idosos para oferecer a ídolos de barros. A grande emoção estava de mãos dadas com a crueldade exacerbada. Ficamos em dúvida quanto a tipo de sentimento nutria àquelas almas. Provavelmente, não tinham Espírito Santo.
Hoje, sem contar outros conflitos cujas notícias não chegam para todos; existem muitos conflitos e os dois piores Rússia e Ucrânia e os terroristas apoiados principalmente pelo Irã contra Israel com a participação de aliados, em especial os Estados Unidos. E parece cada vez mais iminente uma guerra mundial. Se houvesse apenas um idioma, nada de sinonímia e gírias no mundo, os homens se entenderiam melhor?
De acordo com a Bíblia (Gênesis 1:11 – 9), após o dilúvio, Deus confundiu as línguas para eliminar a soberba que é um sentimento de superioridade em relação as outras pessoas, que pode se manifestar de forma arrogante. É um vício destrutivo que pode levar à autodestruição. Poder é uma palavra originada do latim e tem a mesma raiz que a palavra potência. Ambas remetem à capacidade de fazer algo, porém com o passar do tempo, poder também passou a significar a capacidade de impor, de mandar e de submeter os outros à própria vontade. Não perdemos a soberba, mas somos muito confusos, especialmente, quando subimos de posição, ainda que passageira.

Luiz Fernando Alfredo

Comments


Gazeta de Varginha

bottom of page