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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 12/12/2025

  • gazetadevarginhasi
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
Por Luiz Fernando Alfredo
Por Luiz Fernando Alfredo

A Imprensa venal e a maioria dos legisladores de bolsos rasos acabam se vendendo


Se existe algo tão vergonhoso quanto um parlamentar que se vende ao executivo em troca de favores, é a imprensa que vende a própria voz. Ambos cometem a mesma transgressão moral: traem aqueles que deveriam servir. Mas, no caso da imprensa, a falha é ainda mais covarde. O político infiel engana seus eleitores; os órgãos de imprensa venais enganam toda a sociedade.

Não há pecado maior para um veículo do que ocultar verdades por conveniência financeira ou medo de desagradar quem paga a conta. Isso não é estratégia editorial — é suborno travestido de jornalismo. Quando um jornal aceita dinheiro e, em troca, silencia fatos, ele pratica exatamente o mesmo ato de prostituição moral que condenamos no Legislativo submisso: troca o dever público por migalhas de poder.

A diferença é que o político vendido ainda precisa enfrentar as urnas. A imprensa vendida não enfrenta nada — apenas esconde sua própria covardia atrás de discursos vazios sobre “independência editorial”.

Um veículo que se presta a isso não merece leitor, não merece reputação e não merece existir. Porque, quando a imprensa abandona a verdade, ela não apenas falha: ela se transforma em cúmplice. Cúmplice da mentira, do abuso e da degeneração institucional que destrói democracias por dentro.

Se o Congresso que se vende trai o eleitor, a imprensa venal trai a própria nação. E traição assim não se corrige: se denuncia, se expõe e se rejeita.
Viva as mídias sociais, que não têm limites nem fronteiras, e que, na maioria das vezes, aprimoram o debate tripudiando sobre a velha imprensa venal!

O vil metal exala o perfume da perdição; seu sabor é o manjar dos reis caídos. Vibra em notas de um réquiem de violino e assume a forma do sol em ocaso. Acaricia a palma que o segura, mas a nódoa que deixa na consciência é a tatuagem do destino, inapagável, ainda que a razão a queira tardia.



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