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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 27/03/2025

  • gazetadevarginhasi
  • 27 de mar.
  • 3 min de leitura




Incertezas que afetam a nossa mente

Às incertezas em relação à verdade em um mundo tão diverso pode ser atribuída a várias razões evasivas.
Cada cultura tem suas próprias crenças, valores e práticas que moldam a forma como seus membros percebem o mundo. O que é considerado verdade em uma cultura pode ser visto de maneira diferente em outra.
As verdades são muitas vezes vistas como relativas ao contexto cultural e histórico. Isso significa que não existe uma única verdade universal que se aplique a todas as pessoas em todos os lugares.
Diferentes correntes filosóficas têm abordagens distintas sobre a verdade. O empirismo, o racionalismo, o construtivismo, entre outros, oferecem visões variadas sobre como adquirimos conhecimento e como definimos a verdade.
A disseminação rápida de informações, muitas vezes sem verificação de fatos, pode criar confusão e desinformação. As redes sociais, por exemplo, podem propagar opiniões e crenças sem o devido embasamento, dificultando a busca pela verdade, assim como a maioria da imprensa tradicional (velha imprensa manipuladora).
Cada indivíduo tem um conjunto único de experiências que moldam sua percepção da verdade. O que pode ser verdade para uma pessoa, com base em suas vivências, pode não ser verdade para outra.
Muitas vezes, a verdade é manipulada por interesses políticos, econômicos ou sociais. Grupos podem distorcer informações para promover suas agendas, gerando ainda mais confusão.
A capacidade humana de perceber e compreender a realidade é limitada. Nossas memórias, emoções e preconceitos podem influenciar a forma como interpretamos informações e experiências.
Esses fatores, entre outros, contribuem para a complexidade da busca pela verdade em um mundo diverso. A reflexão crítica, o diálogo intercultural e a abertura a novas perspectivas são algumas das maneiras de navegar por essa incerteza e buscar um entendimento mais profundo.
Todos temos as mesmas necessidades fisiológicas e a mesma composição orgânica, todos sabem o fim que nos espera, ou seja, a morte. Somos dotados de sentimentos de amor, especialmente com os familiares. Somos gregários, as tragédias nos abalam emocionalmente, mesmo que longe de nós. Parece que nascemos para ser ruins, mas somos capazes de atitudes heroicas. Então, por que estamos vivendo sem rumo, mobilizados por mídias sociais que nos confunde?
Essa desconexão com o nosso verdadeiro eu e com os valores essenciais parece ser alimentada por uma incessante busca por validação e reconhecimento nas redes sociais. A superficialidade das interações digitais nos afasta do contato humano genuíno, criando um ambiente onde a comparação e a competição se tornam a norma. Em vez de cultivar relacionamentos significativos e experiências que nos enriquecem, muitos se vêem presos em um ciclo de consumo de informações que, muitas vezes, desorienta e desumaniza.
A sensação de estar perdido pode ser agravada pela avalanche de desinformação que permeia o ambiente virtual. O mantra de que "tudo que te falaram é mentira" pode gerar uma desconfiança generalizada e um ceticismo que nos impede de acreditar em verdades fundamentais sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. Essa desconfiança pode nos afastar não apenas da verdade, mas também das conexões humanas que nos sustentam.
É fundamental resgatar a essência do que significa ser humano: a capacidade de amar, de se conectar e de agir com empatia. Precisamos buscar um equilíbrio, redescobrindo a importância da autenticidade e da vulnerabilidade, e encontrar um propósito que nos guie em meio ao caos informativo. Ao invés de nos deixarmos levar por correntes de desinformação e desilusão, podemos optar por cultivar um espaço de reflexão e diálogo construtivo, onde questionar é saudável e a busca por conhecimento se torna uma jornada coletiva. Somente assim poderemos romper com a apatia e encontrar um sentido mais profundo em nossas vidas, aproveitando ao máximo a nossa capacidade de criar e compartilhar experiências significativas.
Nós insistimos nestes tipos de textos, desde que assistimos ao filme Paixão de Cristo de Mel Gibson, embora longe de ser um religioso praticante, obstinado e proselitista, entretanto, o roteiro do filme nada romanceado, o que acreditamos que seja à realidade, nos fez pensar, quão caro custou para um Homem-Deus pagar a nossa conta de iniquidades. Para nós, a inexistência de Deus é inconsiderável, pela fé que professamos e o exercício da razão. Não abominamos quem acredita pouco, quem acredita no diferente ou quem não acredita em nada, mas pelos retornos que recebemos, nossas colunas satisfazem alguns, e isto nos apraz.
Para nós, a frase de Jesus mais forte do Evangelho é quando ele pergunta: “quando vier o Filho do homem encontrará fé sobre a terra”? Lucas -18:8.
Às vezes, fraquejamos na fé, porque estamos longe da proposta de Deus para nós. “Ó profundidade das riquezas, tanto na sabedoria como do conhecimento de Deus!” “Quão insondáveis são seus juízos e quão inescrutáveis seus caminhos!” – Romanos 11:33-36.

Luiz Fernando Alfredo

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