Pagamentos do Expocampo 2025 são suspensos pela Justiça durante investigações de superfaturamento
gazetadevarginhasi
28 de out.
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Divulgação
Cerca de 100 policiais civis atuaram na manhã desta terça-feira (28/10) em Campo Florido e Uberaba, no Triângulo Mineiro, no cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Expocampo.
A ação é resultado de investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que apura um possível esquema de superfaturamento de recursos públicos destinados ao evento Expocampo 2025, realizado em julho, em Campo Florido.
Segundo o delegado Eduardo Garcia, responsável pelo inquérito, o foco da operação foram empresários, agentes públicos e políticos suspeitos de fraude em licitação. A investigação também aponta a formação de uma organização criminosa, que utilizaria empresas de fachada recém-criadas para vencer licitações municipais desde o início da gestão atual.
Cumprimento dos mandados
Durante a operação, foram apreendidos celulares, computadores, mídias e documentos, que agora serão analisados pelas equipes. Quatro analistas do MPMG acompanharam os trabalhos em dois endereços estratégicos: o setor de licitação da Prefeitura de Campo Florido e um escritório de contabilidade, apontado como central do suposto esquema de constituição de empresas fictícias.
Início das investigações
De acordo com o delegado, as apurações começaram em julho deste ano, após o compartilhamento de informações pelo Laboratório de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do 5º Departamento de Polícia Civil em Uberaba. A análise da documentação financeira revelou indícios de frustração à competitividade das licitações e superfaturamento de valores milionários na realização do Expocampo 2025.
Como medida cautelar, a Justiça suspendeu os pagamentos do evento até a conclusão das investigações. O caso segue em apuração.
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