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PCMG descarta surto e aponta plano no assassinato de mulher na Pampulha

  • gazetadevarginhasi
  • 16 de mai.
  • 2 min de leitura
PCMG descarta surto e aponta plano no assassinato de mulher na Pampulha
Divulgação
Polícia Civil conclui que feminicídio em BH foi premeditado e descarta surto psicótico.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu que o assassinato de uma mulher de 40 anos, ocorrido no dia 1º de maio, em Belo Horizonte, foi um crime premeditado. O principal suspeito, marido da vítima, de 38 anos, foi indiciado por feminicídio e permanece preso desde o dia dos fatos. A hipótese de surto psicótico foi descartada pelas autoridades.

O crime aconteceu no bairro Jardim Atlântico, na região da Pampulha, após uma confraternização familiar. Segundo o Núcleo de Combate ao Feminicídio, do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Vida (DHPP), o casal esteve junto por dez anos e a vítima já sofria violência doméstica.

A delegada Iara França relatou que, apesar do histórico de frieza do suspeito com a companheira, naquele dia ele agiu de maneira incomum, demonstrando carinho, o que chamou atenção dos presentes. Ela afirmou ainda que o homem já havia definido para onde fugiria — uma fazenda da família no Norte de Minas — e qual veículo utilizaria. Ele também havia tomado sua medicação psiquiátrica e evitou o consumo excessivo de álcool.

De acordo com a investigação, o autor pegou um facão na casa da mãe, onde era guardado material de jardinagem, e atacou brutalmente a esposa, quase decapitando-a. Após o crime, escondeu a arma, pegou o carro da família e fugiu para o Norte do estado.

Inicialmente, familiares cogitaram a possibilidade de um surto psicótico, devido ao uso de medicamentos e ao histórico do suspeito. No entanto, segundo a delegada, tudo indica que houve um plano deliberado para assassinar a esposa, que buscava reconstruir o casamento.

O homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar ainda na noite do crime, após ser rastreado por meio de ações de inteligência. Ele foi interceptado em Curvelo, na BR-135, e optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório. O inquérito, que contou com apoio da Delegacia de Homicídios de Venda Nova, já foi concluído.
Fonte: PCMG

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