Pesquisa aponta que 41% dos trabalhadores brasileiros sofrem preconceito por idade
gazetadevarginhasi
30 de jun.
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Apesar do envelhecimento crescente da população brasileira, o preconceito contra profissionais mais velhos ainda é comum no ambiente de trabalho. Segundo uma pesquisa conduzida pela consultoria Michael Page, 41% dos trabalhadores no Brasil já sofreram algum tipo de discriminação por idade, número que ultrapassa a média global de 36%.
Conhecido como etarismo, esse preconceito prejudica não só as trajetórias individuais, mas também o desempenho organizacional. Muitas empresas acabam desperdiçando talento e experiência ao priorizar candidatos mais jovens, frequentemente por decisões enviesadas dos próprios recrutadores.
Para enfrentar esse problema, algumas organizações estão adotando políticas de inclusão geracional. Há programas que incentivam a contratação de profissionais com mais de 50 anos, com foco em promover a troca de experiências entre diferentes faixas etárias. O objetivo é combater estereótipos e fortalecer a diversidade de pensamento dentro das equipes.
Especialistas explicam que a discriminação etária costuma estar associada a julgamentos automáticos, nos quais recrutadores escolhem candidatos com perfis semelhantes aos seus, especialmente em estágios iniciais de carreira. Por isso, a capacitação contínua das equipes de RH é vista como essencial para selecionar com base em competências e não em idade.
A integração entre gerações e a valorização da maturidade profissional ajudam a criar ambientes mais inovadores, inclusivos e produtivos, beneficiando tanto as empresas quanto os colaboradores. Além disso, a diversidade etária é considerada estratégica por muitas companhias que desejam se destacar no mercado.
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