top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

PF cumpre mandados contra quadrilha que exportou mais de 2 toneladas de cocaína pelo Porto de Santos

  • gazetadevarginhasi
  • 30 de out.
  • 2 min de leitura

fonte: g1
fonte: g1
A Polícia Federal (PF) realizou, nesta quinta-feira (30), uma operação contra um grupo criminoso suspeito de exportar 2,1 toneladas de cocaína entre 2023 e 2024, utilizando o Porto de Santos (SP) como rota para o tráfico internacional de drogas. Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em seis cidades — Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Poços de Caldas e Monte Sião (MG). Ninguém foi preso, mas os agentes apreenderam celulares, US$ 4 mil e mais de R$ 2 mil em espécie.
A ação é um desdobramento da Operação Papyrus, deflagrada em 2024, que já havia levado à prisão quatro funcionários de empresas de logística portuária. A nova etapa foi desencadeada com base em provas reunidas na fase inicial das investigações. Segundo o delegado Rodrigo Perin, chefe da PF em Santos, a quadrilha envolvia “funcionários e caminhoneiros identificados a partir das diligências anteriores”.

Esquema e destino da droga
As investigações indicam que os suspeitos faziam parte de uma organização criminosa especializada no tráfico internacional e na lavagem de dinheiro. As cargas de cocaína foram enviadas para Londres, Israel e França, escondidas em contêineres de papel. O nome da operação faz referência ao tipo de carga utilizado pelo grupo.
Em uma das apreensões internacionais, realizada em Londres, foram encontrados 553 kg de cocaína. Na primeira fase da operação, a PF já havia bloqueado R$ 5 milhões em bens e apreendido dinheiro e veículos ligados aos investigados, que ocultavam o lucro do tráfico por meio da compra de imóveis e automóveis.

Modus operandi do grupo
O grupo utilizava um esquema logístico para inserir a droga nas cargas de exportação. De acordo com a PF, os contêineres eram retirados irregularmente de um pátio em Cubatão e levados a um terminal retroportuário no Guarujá. Lá, as portas eram abertas, e os pacotes de cocaína eram colocados entre os fardos de papel antes de os contêineres serem lacrados novamente e enviados ao exterior.
A Operação Papyrus contou com o apoio do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) e reforça a atuação da Polícia Federal no combate ao tráfico internacional de drogas no maior porto da América Latina.

Comentários


Gazeta de Varginha

bottom of page