PF desmonta esquema de fraude bancária contra a Caixa na região de Montes Claros
gazetadevarginhasi
há 31 minutos
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Divulgação
Operações Quimera e Hidra prendem duas pessoas e buscam desarticular organização especializada em falsificação e golpes financeiros.
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (18/11), as operações Quimera e Hidra, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso responsável por falsificação de documentos e fraudes bancárias contra a Caixa Econômica Federal (CEF) e outras instituições financeiras. As ações ocorreram simultaneamente por envolverem alvos e conexões investigativas em comum.
Ações em Goiás e no Distrito Federal
A Operação Quimera cumpriu três mandados de busca e apreensão em Luziânia (GO) e Valparaíso de Goiás (GO), visando encontrar novos elementos que auxiliem na identificação de integrantes do grupo.
Já a Operação Hidra envolveu quatro mandados de prisão preventiva, quatro mandados de busca e apreensão e o sequestro de quase R$ 1,4 milhão em valores. As diligências ocorreram em Valparaíso de Goiás e Brasília (DF) e resultaram na prisão de duas pessoas.
Fraudes em Minas Gerais
Segundo a PF, o grupo utilizava documentos de identidade falsificados com dados de pessoas reais para abrir contas bancárias, contratar empréstimos, obter cartões de crédito e realizar saques indevidos de FGTS.
Os investigados viajavam de Goiás para diversas cidades de Minas Gerais, entre elas Montes Claros, Francisco Sá, Janaúba, Bocaiuva, Pirapora e João Monlevade, onde realizavam presencialmente os golpes em agências da CEF.
Estrutura profissional e lavagem de dinheiro
A investigação revelou que a organização agia de forma estruturada, com divisão de tarefas e alto grau de especialização. Parte dos valores obtidos ilegalmente era distribuída em contas de terceiros para ocultar a origem do dinheiro, levantando suspeitas de estelionato majorado, associação criminosa e uso de documentos falsos.
As medidas desta terça-feira foram autorizadas pela Justiça Federal de Montes Claros (MG) e incluem o acesso ao conteúdo de celulares e outros aparelhos apreendidos, além do compartilhamento de provas com investigações paralelas e com a Caixa, para auxiliar na recuperação dos prejuízos.
Durante a operação, foram apreendidos eletrônicos e veículos, que serão analisados pela PF. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e detalhar o funcionamento completo do esquema criminoso.