Pirataria volta ao debate no Brasil após críticas de Trump à 25 de Março
gazetadevarginhasi
18 de jul.
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A pirataria voltou ao centro das discussões no Brasil depois que o presidente americano, Donald Trump, criticou publicamente a famosa região da 25 de Março, em São Paulo. Embora o Brasil já tenha leis para combater a prática, especialistas alertam que o problema é muito mais profundo e complexo.
A equipe do SBT visitou a 25 de Março e constatou que mercadorias falsificadas ainda são vendidas abertamente, gerando um prejuízo anual estimado em quase R$ 500 bilhões — incluindo impostos não arrecadados e perdas para as empresas donas das marcas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mais de 41 milhões de produtos falsificados foram apreendidos desde 2023, avaliados em quase R$ 190 milhões. A Associação Brasileira de Combate à Pirataria também relatou operações recentes, como uma que desmantelou uma fábrica clandestina na Baixada Fluminense que produzia shampoos com marca falsa.
Rodolfo Ramazzini, diretor de comunicação da associação, destacou que, em 90% dos casos, o dinheiro gasto com pirataria acaba nas mãos do crime organizado. “Quando você compra um perfume ou bebida falsificada, você está financiando PCC, CV, milícias ou máfias estrangeiras como a chinesa”, alertou.
Trump, que também questionou o Pix e a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira, incluiu a 25 de Março em sua lista de críticas durante uma investigação sobre práticas comerciais desleais no Brasil.
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