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PM desmonta ‘fortaleza do crime’ usada por gangues após triplo homicídio em Governador Valadares

  • gazetadevarginhasi
  • há 33 minutos
  • 2 min de leitura

fonte: o tempo
fonte: o tempo
Quatro pessoas foram presas na quarta-feira (27/11) durante uma operação da Polícia Militar (PM) na casa onde, no último fim de semana, três pessoas foram assassinadas em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. O imóvel, situado em uma área marcada pelo confronto entre gangues dos bairros Vila dos Montes e Ipê, funcionava como uma verdadeira “fortaleza” utilizada para guardar armas, drogas e planejar novos ataques.
A ação, comandada pelo 6º Batalhão da PM, mobilizou 36 policiais e 12 viaturas com o objetivo de conter a escalada de violência na região. No local, foram detidos dois homens e duas mulheres que, segundo a corporação, organizavam ações de retaliação ao triplo homicídio. As paredes da residência ainda exibiam as marcas de disparos realizados durante o massacre.
O tenente-coronel Welington Campos, comandante do 6º BPM, explicou que a operação foi uma resposta rápida para impedir a continuidade da disputa entre os grupos rivais. “Encontramos praticamente uma fortaleza. São indivíduos ligados ao tráfico e à violência, buscando dominar território”, afirmou.
16 presos em quatro diasA PM mantém ocupação contínua na região desde o triplo homicídio. Conforme o balanço apresentado pelo comandante, 16 pessoas foram presas entre 22 e 27 de novembro por envolvimento direto ou indireto na guerra entre facções. Além disso, oito armas de fogo e veículos que seriam usados em novos ataques foram apreendidos.
Em uma dessas ações, policiais capturaram um trio armado, usando toucas ninja, dentro de um carro roubado, momentos antes de praticarem mais um ataque.
Alçapão, arma no telhado e alvo considerado perigosoEntre os presos na casa, estava um homem considerado de alta periculosidade. Ele tentou fugir por um alçapão e arremessou uma arma para o telhado, mas foi capturado. “É um alvo extremamente perigoso que conseguimos retirar do convívio social”, destacou Campos.
No imóvel, os militares apreenderam um revólver calibre .38, munições, pedras de crack, balança de precisão, quatro celulares, rádios comunicadores, câmeras de monitoramento usadas pelos criminosos e cerca de R$ 1.900 em dinheiro. Uma das mulheres detidas usava tornozeleira eletrônica danificada, fato comunicado à Vara de Execuções Penais.
Crimes ambientais: maritaca e cão maltratadoA operação também revelou crimes ambientais. Uma maritaca era mantida irregularmente em cativeiro e um cão apresentava sinais de maus-tratos, com as orelhas cortadas (conchectomia, prática proibida) e pontos recentes de sutura. A Polícia Militar de Meio Ambiente foi acionada e autuou os envolvidos, com multa que ultrapassa R$ 27 mil.
A PM reforçou que continuará atuando 24 horas na região para impedir novos confrontos entre as gangues rivais.

Gazeta de Varginha

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