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Polícia aponta rapper Oruam como mediador entre facções rivais no Rio de Janeiro

  • gazetadevarginhasi
  • 25 de jul.
  • 1 min de leitura
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O rapper Oruam foi classificado como “agente articulador” do tráfico pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, após a divulgação de um relatório exclusivo da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Segundo o documento, o artista atuou como mediador em chamadas de vídeo entre chefes do Comando Vermelho (CV) e do Terceiro Comando Puro (TCP), facções rivais no Rio.
As imagens foram obtidas dias antes da prisão do cantor, e mostram Oruam ao lado do traficante Doca, em videoconferência com líderes do TCP, incluindo “Cocão” e “Coelhão”, além de conversas com “Rabicó”, do Complexo do Salgueiro. A polícia afirma que ele intermediava uma aliança estratégica para cessar conflitos armados, que estariam prejudicando ambas as facções e intensificando a ação policial.
O relatório acusa o rapper de usar sua imagem pública para encobrir atividades ilícitas, permitindo que transitasse entre o meio artístico e o submundo do crime. A residência do artista, segundo o Ministério Público, funcionava como refúgio para foragidos da Justiça — o que motivou a prisão preventiva decretada por juíza de plantão.
Oruam foi indiciado por sete crimes, incluindo tráfico de drogas, associação para o tráfico, desacato, lesão corporal e ameaça. Ele se entregou voluntariamente e encontra-se detido em cela individual no Complexo de Gericinó. Em sua defesa, negou envolvimento com facções e declarou: “Não sou bandido”.
O cantor, filho de Marcinho VP — líder histórico do Comando Vermelho —, possui mais de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify. No entanto, sua trajetória pública tem sido marcada por polêmicas e críticas, especialmente após manifestações públicas em defesa do pai.

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Gazeta de Varginha

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