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Produtores do Sul de Minas enfrentam desafios com clima e temem impacto na safra de 2026

  • gazetadevarginhasi
  • 31 de jul.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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As recentes chuvas fora de época e episódios de granizo têm causado preocupação entre cafeicultores do Sul de Minas. A situação atípica nas lavouras, com frutos ainda pendentes de colheita e previsão de nova florada em poucos dias, pode comprometer não apenas a colheita atual, mas principalmente a safra de 2026.
“O grande problema é a perda para a safra de 2026. Pode haver lavoura em que o produtor ainda não colheu todo o café. Esse café vai cair no chão. Ele não perde o café, mas perde qualidade, e o custo aumenta porque terá que levantar esse café”, explicou o engenheiro agrônomo André Moraes Reis, da Fundação Procafé.
Com o retorno da umidade, algumas lavouras passaram a emitir floradas precoces. Segundo o especialista, essa primeira florada não deve ser intensa, mas, em lavouras mais jovens, pode ser mais expressiva. "Depois teremos outras floradas, provavelmente maiores", completou André.
O momento exige atenção redobrada por parte dos produtores, já que as mudanças climáticas vêm impondo desafios cada vez mais frequentes ao setor. A instabilidade climática, além de atrasar a colheita, pode comprometer a uniformidade da produção futura.
Thiago Rezende, produtor de café da região, resume bem a incerteza vivida no campo: “Nossa empresa é a céu aberto. Estamos à mercê do tempo: chuva, sol, granizo, geada. Se não protegermos, temos que recomeçar o processo. Mancha o café, tem uma série de problemas pra gente.”
A Fundação Procafé deve divulgar nos próximos dias um levantamento detalhado dos danos provocados pelo granizo e uma estimativa do impacto na produção regional. O Sul de Minas é a principal região produtora de café do Brasil, sendo responsável por grande parte do volume e da qualidade do café exportado pelo país.
Fonte: G1

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Gazeta de Varginha

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