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“Quem se assustou que tome um chá de camomila”, diz Maduro após comentários de Lula

  • gazetadevarginhasi
  • 24 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura
lula e maduro
Foto: Divulgação
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, respondeu nesta terça-feira (23) às preocupações sobre seus comentários recentes de que o país cairia em um “banho de sangue fratricida” caso seu partido não ganhe as eleições. Em um comício no estado de Cojedes, Maduro declarou: “Quem se assustou que tome um chá de camomila”.
“Eu não disse mentiras, só fiz uma reflexão. Quem se assustou, que tome uma camomila, porque este povo da Venezuela já passou por muita coisa e sabe o que eu estou dizendo. E na Venezuela, vai trunfar a paz”, afirmou o líder venezuelano.
A declaração de Maduro vem um dia depois de o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ter aconselhado Maduro a respeitar o processo democrático e o resultado da eleição presidencial no país, marcada para este domingo (28).
“Eu já falei para o Maduro duas vezes, e o Maduro sabe, que a única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo o mundo… Se o Maduro quiser contribuir para resolver a volta do crescimento na Venezuela, a volta das pessoas que saíram da Venezuela e estabelecer um Estado de crescimento econômico, ele tem que respeitar o processo democrático”, disse Lula na segunda-feira (22).
Em entrevista a agências internacionais no Palácio da Alvorada, Lula acrescentou: “Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que se ele perder as eleições vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”.
Na semana passada, em 18 de julho, Nicolás Maduro havia dito: “O destino da Venezuela no século 21 depende da nossa vitória no dia 28 de julho. Se não querem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo”.
A fala ocorreu logo após a justiça venezuelana prender um assessor da principal opositora do governo de Maduro, Maria Corina Machado. Os Estados Unidos emitiram um comunicado no mesmo dia condenando a detenção.
Desde o início do período eleitoral, de acordo com um relatório divulgado pela ONG Laboratório de Paz, a Venezuela já deteve 71 opositores ou assessores de opositores.

fonte:CNN

 
 
 

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