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Réu confessa homicídio de enteada e nega envolvimento das irmãs em audiência

  • gazetadevarginhasi
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura
Réu confessa homicídio de enteada e nega envolvimento das irmãs em audiência
Divulgação

Acusado confessa homicídio de enteada e pede acareação com a mãe em audiência no Tribunal do Júri.


Foi realizada, no dia 4 de julho, a audiência de instrução e julgamento no processo que apura o homicídio qualificado e ocultação de cadáver de Magna Laurinda. O crime ocorreu em 23 de agosto de 2024, e o corpo da vítima foi encontrado quatro dias depois, no dia 27, após familiares denunciarem o desaparecimento. A sessão ocorreu no gabinete do segundo juiz sumariante do Tribunal do Júri da Comarca de Belo Horizonte.


O réu, filho da companheira do pai da vítima, confessou o crime em interrogatório realizado na audiência. Segundo seu relato, ele estava reformando o telhado da casa da mãe e desceu para fazer um lanche, momento em que presenciou uma discussão acalorada entre a vítima e sua mãe. Afirmou que tentou intervir, mas alegou ter sido atacado por Magna e, para se defender, desferiu golpes de faca.


O acusado também negou envolvimento das irmãs no crime. Já a mãe dele, também ré no processo, negou que estivesse presente no momento do homicídio. Disse ter ouvido apenas a discussão, mas não presenciado a agressão nem a ocultação do corpo, que foi encontrado em uma cisterna.


As duas irmãs do acusado, também rés, negaram que estivessem na casa no momento do crime. Elas confirmaram, no entanto, que a discussão girava em torno de um valor de empréstimo feito na conta do pai da vítima. Parte do dinheiro, segundo relataram, foi utilizado de forma indevida em apostas no aplicativo conhecido como “jogo do tigrinho”.


Uma das filhas admitiu ter gastado mais de R$ 8 mil no jogo, valor que teria sido retirado da conta bancária do idoso. Ela contou que chegou a conversar com a vítima sobre formas de devolver o montante, mas negou envolvimento no homicídio e afirmou que só soube do crime no dia em que o corpo foi encontrado.


A outra filha, por sua vez, declarou que parte do valor havia sido transferido para sua conta poupança pela mãe, com o objetivo de guardá-lo, já que “o dinheiro estava sumindo da conta”. Ela afirmou que a vítima não se opunha ao empréstimo em si, mas se indignou ao descobrir que os recursos estavam sendo usados para apostas on-line.


Diante das divergências nos depoimentos, especialmente entre mãe e filho, a defesa solicitou a realização de acareação entre os dois, pedido que foi deferido pelo juiz Roberto Araújo. A audiência de acareação foi agendada para o dia 18 de julho.

Fonte: TJMG

Gazeta de Varginha

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