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SBPC promove debate sobre equidade de gênero e papel das mulheres na ciência

  • gazetadevarginhasi
  • 21 de jul.
  • 2 min de leitura
SBPC promove debate sobre equidade de gênero e papel das mulheres na ciência
Divulgação Foto: Luana Rocha
Mulheres na ciência: debate na SBPC reforça importância de equidade e políticas públicas.

Durante a 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), uma mesa-redonda abordou o tema "Políticas Públicas, Mulheres e Carreiras Científicas", ressaltando a urgência de ações que garantam mais equidade de gênero no meio acadêmico. Coordenado pela professora Maria Rosário Andrade (UFRPE), o encontro reuniu a pesquisadora Cristina Araripe Ferreira (Fiocruz), Giovanna Machado (CETENE) e Glauce Margarida Medeiros, secretária da Mulher do Recife.

Maria do Rosário abriu os trabalhos destacando a relevância de espaços onde mulheres possam compartilhar experiências e refletir sobre suas trajetórias. Ela defendeu que o debate de gênero precisa ser constante nas instituições acadêmicas e científicas.

Cristina Araripe apresentou o projeto STEM na Saúde, da Fiocruz, que promove a mentoria e incentiva a presença feminina nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Ela destacou que o lema da iniciativa — “Pés fincados, olhos voltados para o futuro” — expressa o compromisso com um ambiente mais inclusivo e promissor.

Giovanna Machado, à frente do programa Futuras Cientistas, relatou como a iniciativa transforma vidas de meninas do ensino médio por meio da mentoria e da ciência. Segundo ela, investir nesse tipo de projeto é essencial para promover oportunidades e mudanças duradouras.

Encerrando a mesa, Glauce Medeiros compartilhou um relato pessoal sobre sua jornada acadêmica como orientanda da professora Rosário e apontou dados que demonstram a desigualdade de gênero nas universidades. Em sua fala, ela evidenciou o impacto do machismo estrutural, defendeu a criação de políticas públicas efetivas e ressaltou que mulheres não devem ser sobrecarregadas pelo papel que desempenham na sociedade. “Não se trata apenas de comportamentos individuais, mas de um sistema que favorece os homens e limita as oportunidades das mulheres”, afirmou.
Fonte: MCTI

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