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Setor pet em Minas movimenta R$ 7,3 bilhões e concentra 11% da população animal do Brasil

  • gazetadevarginhasi
  • 30 de set.
  • 2 min de leitura

Reprodução
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Ainda segundo a Abinpet, o setor pet em Minas Gerais alcançou um faturamento expressivo de R$ 7,3 bilhões em 2024, valor que representa cerca de 10% do total movimentado nacionalmente. Essa performance reforça o peso da economia pet no estado. Para dar suporte a esse universo, Minas conta atualmente com mais de 6 mil lojas especializadas em ração e acessórios para pets, distribuídas nos 853 municípios, além de cerca de 500 clínicas veterinárias voltadas exclusivamente ao atendimento e cuidado animal.
No cenário nacional, a projeção conjunta da Abinpet e do Instituto Pet Brasil (IPB) é de que o setor movimente R$ 77,2 bilhões em 2025, o que representa um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior. No entanto, esse avanço é mais tímido do que o estimado no início do ano, quando a expectativa era de 3,5% de crescimento. A revisão das projeções se deve a uma combinação de fatores como inflação, câmbio do dólar e a desaceleração do consumo das famílias.
De acordo com o Instituto Pet Brasil, os pet shops de pequeno e médio porte continuam sendo responsáveis por uma parcela significativa do mercado, respondendo por quase metade do faturamento do varejo pet, com movimentação prevista de R$ 37,12 bilhões em 2025. Já o segmento de clínicas e hospitais veterinários representa cerca de 17,5% do faturamento nacional (aproximadamente R$ 13,5 bilhões), enquanto as grandes redes de lojas especializadas concentram 9,6% do total, o que corresponde a R$ 7,4 bilhões.
Mesmo com a relevância crescente do comércio digital, o crescimento mais contido do setor em 2025 acende um sinal de alerta.
O comportamento do consumidor está mais seletivo, exigindo estratégias comerciais mais eficientes para manter a competitividade do setor no cenário atual.
A produção de alimentos para pets, que representa o principal segmento da indústria pet, também está sentindo os efeitos da conjuntura econômica. Após registrar uma queda de 0,6% em 2024, a previsão é de nova retração de 3,9% em 2025, com a produção estimada abaixo de 4 milhões de toneladas, apesar de o setor contar com capacidade instalada para produzir o dobro desse volume.
Diante desse cenário, o setor defende a inclusão da indústria pet nas alíquotas reduzidas da reforma tributária. A medida é vista como uma estratégia para estimular a produção, ampliar o acesso da população aos produtos e serviços, e, ao mesmo tempo, gerar mais arrecadação para o país.

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