SRS Varginha reúne gestores para monitorar rede de saúde na Macrorregião Sul de Minas

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A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha realizou em Três Corações um encontro estratégico com representantes dos municípios da Macrorregião Sul de Minas.

A reunião, voltada para o monitoramento do Plano Diretor de Regionalização (PDR) referente ao 3º quadrimestre de 2024, aconteceu no auditório da Casa de Saúde Santa Fé, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

O encontro teve como foco avaliar a organização dos serviços de saúde e a capacidade de atendimento em cada município da área de abrangência da regional. A análise foi baseada nos indicadores de desempenho do PDR, ferramenta essencial para orientar decisões técnicas e políticas na área da saúde.

Durante a atividade, gestores e técnicos discutiram especialidades médicas e níveis de atenção com baixa resolutividade ou alta taxa de encaminhamentos para fora do município de origem. O objetivo foi integrar dados e evidências à tomada de decisão dos gestores, propondo soluções para otimizar o acesso, a qualidade e a eficiência da rede de atenção à saúde.

Segundo o superintendente regional de saúde, Luiz Paulo Riceputi Alcântara, o monitoramento sistemático é fundamental para fortalecer a governança local. “Ao discutirmos os dados com os municípios da Macrorregião Sul, conseguimos visualizar melhor os desafios e reorganizar a rede de maneira mais eficiente. Nosso foco é garantir acesso qualificado ao SUS e sustentabilidade para o sistema”, afirmou.

Painéis apresentados durante o encontro destacaram a evolução dos indicadores nas microrregiões de Lavras, São Lourenço, Três Corações, Três Pontas, Varginha e em toda a macrorregião. Os dados revelaram avanços em algumas especialidades clínicas e ajudaram a identificar áreas que ainda demandam maior atenção.

Thais Andre Santos de Britto, referência técnica da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde da SRS Varginha, reforçou a importância do diálogo entre os entes públicos. “Esse tipo de monitoramento coletivo nos permite entender melhor a realidade dos municípios, propor estratégias mais adequadas e valorizar as boas práticas já existentes. É uma construção conjunta que fortalece a regionalização e melhora o atendimento à população”, destacou.