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Tania Bulhões descontinua coleções após polêmica com xícaras na Tailândia

Tania Bulhões descontinua coleções após polêmica com xícaras na Tailândia
Reprodução
A marca de luxo Tania Bulhões anunciou a descontinuação de algumas coleções de porcelanas após a polêmica gerada por um vídeo viral. A influenciadora digital Izadora Palmeira compartilhou no TikTok que encontrou xícaras idênticas às da coleção Marquesa em um café simples na Tailândia, sem a marcação da empresa brasileira. O caso gerou questionamentos dos consumidores, que pagaram valores superiores a R$ 200 pelos produtos.

Nos comentários da publicação, internautas afirmaram ter encontrado itens semelhantes da marca por preços significativamente mais baixos em sites internacionais. "Já encontrei algumas iguais as da marca Tania Bulhões no AliExpress por menos da metade do valor, fiquei chocada com o preço lá na loja", escreveu uma seguidora.

Posicionamento da empresa
Em nota divulgada em 4 de fevereiro, a Tania Bulhões declarou que seus produtos frequentemente sofrem falsificações e que o parceiro comercial descumpriu contratos ao vender sobras de produção sem autorização. Posteriormente, em um comunicado oficial via Instagram, a marca anunciou a descontinuação das coleções Marquesa, Mediterrâneo, Lírio e Entre Rios, alegando a falta de segurança na produção terceirizada.

"Tomamos a decisão de descontinuar sua fabricação até que nossa própria fábrica de porcelana, atualmente em construção em Uberaba (MG), esteja apta a produzi-las", afirmou a empresa. A marca garantiu suporte aos clientes impactados e manteve a venda dos produtos enquanto durarem os estoques.

Histórico de condenação de Tania Bulhões
Nos comentários da polêmica sobre as xícaras, internautas relembraram a condenação da empresária Tania Bulhões em 2010. A 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo a sentenciou a quatro anos de reclusão por falsidade ideológica, descaminho, formação de quadrilha e crimes contra o sistema financeiro nacional. A pena foi convertida em pagamento de multa e prestação de serviços comunitários.

A investigação da Polícia Federal revelou um esquema de subfaturamento de importações e o uso de empresa laranja para reduzir o pagamento de impostos. Tania Bulhões não foi presa devido à colaboração com as autoridades por meio de delação premiada.

O caso reacende discussões sobre a procedência e transparência na comercialização de produtos de luxo no Brasil, além da necessidade de maior fiscalização sobre marcas que terceirizam sua produção.
Fonte: Correio Brasiliense

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Gazeta de Varginha

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