Uso de amálgama com mercúrio cai e Brasil avança rumo à eliminação da liga metálica
gazetadevarginhasi
há 8 minutos
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Divulgação
Brasil reafirma compromisso de eliminar uso de amálgama com mercúrio em tratamentos odontológicos.
O Ministério da Saúde reafirmou, durante a 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6), o compromisso do Brasil de reduzir gradualmente o uso de amálgama dentário contendo mercúrio, com o objetivo de chegar à eliminação total da liga metálica nos próximos anos.
De acordo com a pasta, o país está em condições de apoiar a eliminação do material, mas defende uma transição “gradual e segura”, de forma a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além disso, incentiva práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explicou o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o Ministério da Saúde, desde 2017 o Brasil utiliza apenas amálgama encapsulado, que oferece manuseio mais seguro e reduz a exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama caiu de cerca de 5% para 2% dos procedimentos restauradores realizados no país. A redução está associada à adoção de materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro, que apresentam menor impacto ambiental e maior segurança para pacientes e profissionais.
