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Uso Excessivo de Redes Sociais Está Associado a Maiores Níveis de Ansiedade, Aponta Estudo

  • gazetadevarginhasi
  • 14 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

redes sociais
foto: Divulgação
Dos 36,9% dos brasileiros que passam 3 horas ou mais por dia nas redes sociais, 43,5% possuem diagnóstico de ansiedade, segundo o relatório “Panorama da Saúde Mental”, divulgado pelo Instituto Cactus e AtlasIntel nesta quinta-feira (13).
O estudo monitorou a saúde mental da população brasileira de forma sistêmica e global, ouvindo 3.266 pessoas entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Os respondentes eram brasileiros acima de 16 anos, residentes nas cinco regiões do país, sendo a maioria mulher (51,2%) e cisgênero (90%). A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
O monitoramento é traduzido através do Índice Contínuo de Avaliação da Saúde Mental (ICASM), que varia de 0 a 1000 — com pontuação máxima indicando níveis elevados de confiança, vitalidade e foco. Os extremos apresentaram as menores pontuações de saúde mental: aqueles que usaram redes sociais por 3 horas ou mais por dia tiveram um ICASM de 610, enquanto aqueles que usaram pouco ou nenhuma vez, um ICASM de 576. Usuários que utilizaram redes sociais por menos de 1 hora por dia e entre 1 e 3 horas por dia apresentaram pontuações de 672 e 665, respectivamente.
Os autores do estudo destacam que o uso excessivo de redes sociais pode ter efeitos deletérios na saúde mental. Já foram associadas ao uso excessivo de redes sociais questões como problemas de autoimagem, menor interação social presencial, maior exposição ao cyberbullying, alterações no sistema dopaminérgico de recompensa e o medo de perder acontecimentos importantes.
Além disso, o uso excessivo das redes está relacionado ao aumento da prevalência de depressão e ansiedade. Recentemente, um estudo da Faculdade de Saúde da Universidade de York, no Reino Unido, revelou que mulheres que pausaram o uso das redes sociais apresentaram melhorias significativas na autoestima e imagem corporal.
Outra pesquisa, realizada por cientistas da University College London (UCL), indicou que adolescentes viciados em internet passam por alterações cerebrais que podem levar a mudanças comportamentais e ao aumento de tendências de dependência, impactando negativamente o bem-estar psicológico, vida social, acadêmica e profissional.

Gazeta de Varginha

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