Varginha celebra 230 anos com exposição fotográfica que resgata sua história por meio da tecnologia

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Varginha celebra 230 anos de história em 2025 e, para marcar essa trajetória iniciada em 1795, o Instituto Luso-Ítalo-Brasileiro promove uma exposição fotográfica inovadora, que combina registros históricos da cidade com tecnologia de inteligência artificial. A proposta é oferecer uma nova perspectiva sobre o passado local, com imagens colorizadas digitalmente, enriquecendo a experiência do público.

A história de Varginha, muitas vezes erroneamente associada apenas à emancipação política de 1882, começou bem antes, com o registro de batismo na Capela Espírito Santo das Catanduvas. Esse marco foi o embrião do povoado que, ao longo dos anos, se tornaria o Curato Espírito Santo das Catanduvas, depois Paróquia do Divino Espírito Santo e, mais tarde, o Distrito Espírito Santo da Varginha. A emancipação consolidou, assim, a identidade política da cidade.

A exposição, instalada no Foyer Aurélia Rubião, reúne cerca de cem fotografias antigas de Varginha, oriundas de importantes acervos locais, como os de Marcelo Nascimento, do saudoso Nico Vidal e da Fundação Cultural do município. O diferencial da mostra está no uso de inteligência artificial para colorizar digitalmente as imagens, permitindo uma nova leitura visual e, em muitos casos, despertando emoções ao revelar detalhes antes imperceptíveis.

A visitação está aberta ao público até este sábado, 19 de julho, às 13h. Mas a comemoração dos 230 anos vai além. A partir do segundo semestre, o projeto será estendido às escolas públicas municipais, com uma versão itinerante da exposição e apresentações teatrais que contarão a história da cidade para alunos da rede de ensino.

Segundo os organizadores, a ideia é não apenas comemorar o aniversário de Varginha, mas também educar e conscientizar as novas gerações sobre a importância da memória local. Ao revisitar o passado com tecnologia e sensibilidade, a exposição propõe um reencontro da cidade com suas origens e identidade.