Varginha confirma crescimento econômico e reforça protagonismo no Sul de Minas

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Uma análise recente do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG aponta que Varginha atravessa um período consistente de expansão econômica, com reflexos diretos no comércio, no mercado de trabalho e no fortalecimento do empreendedorismo.

Os dados, baseados em informações de órgãos oficiais como RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e DREI (Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração), além de levantamentos da Fundação João Pinheiro (FJP), confirmam a força e a relevância econômica do município no cenário regional.

O comércio permanece como um dos principais pilares da economia local. De acordo com a RAIS 2024, o setor responde por 31,77% dos estabelecimentos formais e concentra 24,06% dos empregos com carteira assinada. A predominância de micro e pequenas empresas contribui para a flexibilidade e a capacidade de adaptação do setor. Dados da Fundação João Pinheiro mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) de Varginha alcançou R$ 8,09 bilhões em 2021, garantindo ao município a 4ª colocação entre as cidades do Sul de Minas e uma participação de 7,30% no PIB regional.

O mercado de trabalho acompanha esse movimento de crescimento. Entre 2022 e 2024, o número de vínculos formais aumentou 7,30%, enquanto o comércio registrou alta de 8,00%, segundo a RAIS. Já em 2025, dados do CAGED indicam a existência de 48.080 empregos formais até o mês de setembro, com destaque para o setor de serviços, responsável por 52,92% das admissões, seguido pelo comércio, com 24,20%.

Para o presidente do Sindvar e vice-presidente da Fecomércio MG, Aureliano Zanon Alves, os números refletem um momento de vitalidade econômica do município. “Varginha vive um momento de vitalidade econômica. O avanço do comércio, dos serviços e das empresas mostra confiança dos empreendedores e confirma nossa posição de referência regional”, afirma. Segundo ele, os resultados são fruto da articulação entre o setor produtivo, o poder público e as instituições locais. “Esses avanços refletem a união entre o setor produtivo, o poder público e as instituições que trabalham pelo desenvolvimento. Seguimos comprometidos em fortalecer o ambiente de negócios e ampliar oportunidades para que a cidade continue avançando de forma sustentável”, completou.

O empreendedorismo segue em ritmo acelerado. Entre 2022 e 2024, o número total de empresas em Varginha cresceu 40,30%, conforme dados da RAIS. As microempresas representam 91,36% dos estabelecimentos formais. Em 2025, o DREI registrou 3.991 aberturas e 2.403 encerramentos de empresas até outubro, resultando em um saldo positivo de 1.588 novos negócios. Comércio e serviços lideram essa expansão, respondendo por cerca de 80% da estrutura empresarial do município.

A renda média dos vínculos formais ficou em R$ 2.431,29 no período entre 2022 e 2024. Os maiores rendimentos estão concentrados nos setores de serviços e indústria, conforme a RAIS. A composição do Valor Adicionado Bruto (VAB) reforça o perfil predominantemente terciário da economia local, com os serviços representando 62,72%, seguidos pela indústria, com 24,79%, segundo a Fundação João Pinheiro.

O conjunto de indicadores evidencia uma cidade preparada para manter o ritmo de crescimento. Comércio fortalecido, base empresarial em expansão e mercado de trabalho aquecido consolidam Varginha como um dos principais polos econômicos do Sul de Minas. Para Aureliano Zanon, os dados reforçam a confiança no futuro do município. “Os números mostram solidez, responsabilidade e visão de futuro. É hora de fortalecer a confiança na cidade e valorizar seu potencial com dados reais e transparentes”, conclui.

Fonte: Fecomércio