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Varginha está incluso: Minas garante transporte aéreo médico para pacientes em situações críticas

  • gazetadevarginhasi
  • 7 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

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Fábio Marchetto / SES-MG


Com 586.528 km² de área territorial, Minas Gerais possui uma extensão similar à de países como França, Espanha e Ucrânia, o que torna um desafio a garantia da transferência de pacientes em tempo adequado, nos casos em que há necessidade de percorrer grandes distâncias. Este é o papel do Serviço Aéreo de Suporte Avançado (Saav), fruto da cooperação entre órgãos do Governo de Minas.

O Saav é resultado da parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o Comando de Aviação do Estado (Comave) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio dos Consórcios Regionais de Saúde.

Em sistemas de saúde como o dos Estados Unidos, esse tipo de atendimento é feito de forma particular. Graças ao Sistema Único de Saúde (SUS), que se organiza com base nos princípios da universalidade e da equidade, um serviço de alto custo está disponível como um direito para quem necessita.

Complexidade
O número de pacientes transportados tem crescido, saindo de 344, em 2016, para 1.007 no ano passado. O número de vítimas atendidas também saltou de 428, em 2016, para 1.276, em 2023. “Considerando apenas os dois traslados das três crianças, convertendo em horas de voo para estipularmos um custo, é possível dizer que o valor seria de R$ 16.250 para a missão toda”, aponta o Capitão Candeias. Isso reforça a ideia de que somente uma política pública universal poderia garantir o acesso a um serviço tão especializado.

O Saav possui equipes médicas especializadas em Belo Horizonte, Montes Claros, Varginha e Uberaba, garantindo uma resposta rápida e eficiente em situações de emergência médica.

O batalhão de operações aéreas conta com equipes médicas especializadas que compõem a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea, composta pelos comandantes da aeronave, copilotos de asas fixas e de asas rotativas, operadores aerotáticos, que desempenham funções tanto dentro das aeronaves como em apoio logístico às demandas rotineiras, além das equipes médicas, compostas por um médico e um enfermeiro, que tripulam as aeronaves para atendimentos pré-hospitalares e inter-hospitalares.

O comandante do CBMMG narra o passo a passo dos trâmites das operações. “Quando há um pedido, inicialmente recebemos, por e-mail, toda a documentação referente à solicitação de transporte aéreo, feita pelo SUSFácil”.

De Divinópolis a Araguari
Foi o que ocorreu, por exemplo, no último fim de semana do mês de abril, na cidade de Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas. Na ocasião, o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros respondeu a casos de pessoas que estavam internadas em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e demandavam transferência por conta da grave situação de saúde.

Após solicitação da Diretoria de Regulação da SES-MG, a equipe aérea entrou em ação para transportar pacientes em estado grave para que pudessem acessar serviços hospitalares mais adequados à situação crítica que enfrentavam.
Agência Minas

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