Varginha vira referência ao receber curso que forma novos agentes da Justiça Restaurativa
gazetadevarginhasi
há 3 horas
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A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF) realizou, em Varginha, a etapa presencial do “Curso Teórico-Prático de Formação de Facilitadores de Justiça Restaurativa – Turma 1/2025”. O encontro aconteceu de 10 a 14 de novembro, reunindo magistrados, servidores e convidados indicados pelos CEJUSCs e pelo Serviço de Apoio ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (SEANUP). O objetivo foi capacitar profissionais para conduzir práticas restaurativas.
A formação compôs um plano pedagógico semipresencial, dividido entre uma fase teórica a distância, realizada de setembro a novembro, e a etapa prática presencial. O juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha e coordenador do CEJUSC, acompanhou os trabalhos.
As atividades foram conduzidas pela formadora Clarissa Pires Monteiro de Castro, analista judiciária do SEANUP, e pelo tutor Samuel Duarte dos Santos, responsável pela tutoria da parte on-line e pelo suporte metodológico da prática.
O conteúdo abordou fundamentos, histórico e normativas da Justiça Restaurativa, além de metodologias como Círculos de Construção de Paz, conferências restaurativas e encontros comunitários. A etapa presencial se concentrou em vivências, simulações e planejamento das práticas, seguindo as diretrizes do Plano Pedagógico Mínimo Orientador do CNJ.
A Justiça Restaurativa busca reparar relações afetadas por conflitos ou violência, promovendo espaços seguros de diálogo para que os envolvidos compreendam causas, necessidades e construam acordos. Baseada em ética de inclusão e corresponsabilidade, pode ser aplicada em diferentes áreas do Judiciário, desde Varas Criminais até Juizados Especiais e CEJUSCs. Os facilitadores conduzem conversas estruturadas e ajudam na elaboração de acordos, sempre respeitando a legislação e, quando necessário, a homologação judicial.
